O Hammerfall chega ao seu oitavo disco de estúdio, e confesso que desde os dois primeiros álbuns da banda, Glory To The Brave (1997) e Legacy Of Kings (1998) eu não me empolguei com mais nenhum disco do grupo.
Com Infected a coisa não é diferente. Apesar do latente amadurecimento do grupo, principalmente do vocalista Joacim Cans, a banda faz um estilo, o Power Metal, que está mais do que saturado. O que salva são as influências de Metal Tradicional, principalmente Accept e Judas Priest.
O álbum abre com “Patient Zero” que tem um início cadenciado, com muito peso e depois descamba para o Power puro e simples. “Bang Your Head” remete aos tempos áureos da banda, com velocidade e riffs de guitarra muito bem elaborados, além de um refrão pegajoso.
As linhas de guitarra do álbum estão muito elaboradas, o que podem ser conferidas em faixas como “The Outlaw” e “I Refuse”. “Send Me A Sign” só pelo nome já demonstra ser uma balada com direito a dedilhados de violão e tudo (até dois terços da faixa). A balada é típica da banda com uma ótima interpretação de Cans.
“Rendemption” fecha o trabalho e é uma semi balada épica, com mais de sete minutos, como todo clichê do Power Metal pede. Portanto se trata de uma bela composição, onde as bases e solos de guitarras se destacam mais uma vez.
Um disco que não inova em nada na música do Hammerfall, portanto que mantém a mesma essência da banda, o que irá agradar em cheio os fãs.
NOTA 7
Vitor Franceschini
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