O Dark Angel dispensa apresentações, principalmente por se tratar de uma das maiores instituições do Thrash Metal americano. Originalmente lançado em 1991, “Time Does Not Heal” é um álbum diferenciado, pois conta apenas com o guitarrista Eric Meyer da formação original e é o segundo trabalho com o monstro das baquetas Gene Hoglan (Fear Factory, ex- Death).
A sonoridade da banda soa muito mais técnica do que no clássico álbum “Darkness Descends”, ainda mais por se tratar de uma das formações mais técnicas da história do Dark Angel. Além da cozinha perfeita, formada pelo já citado Hoglan e o baixista Mike Gonzales, a dupla de guitarras formada por Meyer e Brett Eriksen demonstram uma capacidade de variação e riffs incríveis, tudo tendo à frente a voz de Ron Rinehart e seu timbre melódico/rouco.
A faixa título abre o disco de forma magistral, demonstrando todos os aspectos citados e com a bateria de Hoglan já mostrando que não economizaria uma virada, uma quebrada se quer. “The New Priesthood” caminha pela escola mais tradicional do Thrash Metal, e possui linhas de baixo avassaladoras e velozes, se tornando outro destaque do disco. O interessante que a faixa tem pouco mais de sete minutos, mas mantém todo o pique do início ao fim, apenas com algumas leves quebradas.
Falando em duração das composições, o disco todo tem uma média bem alta, cerca de seis minutos por faixa, mostrando que a banda possuía influências de progressivo, já naquela época. Não somente pela longa duração das faixas – que às vezes soam cansativas - mas também pela técnica e variação rítmica. Um grande exemplo disso é “Psychosexuality”, que demonstra essa variedade rítmica e uma técnica impressionante da banda.
“A Subtle Induction” fecha o disco de forma brutal, com riffs despejados a esmo e cozinha brutal. Destaque para a ótima interpretação de Ron. Esta versão de “Time Does Not Heal” ainda conta com duas faixas bônus gravadas ao vivo. São elas “The Promise Of Agony”, d álbum “Leave Scars” (1989) e o cover do Fear, “I Don´t Care About You”.
O encarte rechonchudo, com todas as letras e informações, só enriquece o relançamento. Não bastasse isso o disco possui uma produção primorosa, a cargo de Terry Date (Pantera, Metal Church) e da banda, que resultou numa sonoridade agradabilíssima, onde podemos ouvir todos os instrumentos de forma nítida e equilibrada.
NOTA 8,5
Vitor Franceschini
A sonoridade da banda soa muito mais técnica do que no clássico álbum “Darkness Descends”, ainda mais por se tratar de uma das formações mais técnicas da história do Dark Angel. Além da cozinha perfeita, formada pelo já citado Hoglan e o baixista Mike Gonzales, a dupla de guitarras formada por Meyer e Brett Eriksen demonstram uma capacidade de variação e riffs incríveis, tudo tendo à frente a voz de Ron Rinehart e seu timbre melódico/rouco.
A faixa título abre o disco de forma magistral, demonstrando todos os aspectos citados e com a bateria de Hoglan já mostrando que não economizaria uma virada, uma quebrada se quer. “The New Priesthood” caminha pela escola mais tradicional do Thrash Metal, e possui linhas de baixo avassaladoras e velozes, se tornando outro destaque do disco. O interessante que a faixa tem pouco mais de sete minutos, mas mantém todo o pique do início ao fim, apenas com algumas leves quebradas.
Falando em duração das composições, o disco todo tem uma média bem alta, cerca de seis minutos por faixa, mostrando que a banda possuía influências de progressivo, já naquela época. Não somente pela longa duração das faixas – que às vezes soam cansativas - mas também pela técnica e variação rítmica. Um grande exemplo disso é “Psychosexuality”, que demonstra essa variedade rítmica e uma técnica impressionante da banda.
“A Subtle Induction” fecha o disco de forma brutal, com riffs despejados a esmo e cozinha brutal. Destaque para a ótima interpretação de Ron. Esta versão de “Time Does Not Heal” ainda conta com duas faixas bônus gravadas ao vivo. São elas “The Promise Of Agony”, d álbum “Leave Scars” (1989) e o cover do Fear, “I Don´t Care About You”.
O encarte rechonchudo, com todas as letras e informações, só enriquece o relançamento. Não bastasse isso o disco possui uma produção primorosa, a cargo de Terry Date (Pantera, Metal Church) e da banda, que resultou numa sonoridade agradabilíssima, onde podemos ouvir todos os instrumentos de forma nítida e equilibrada.
NOTA 8,5
Vitor Franceschini
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