Viter (“vento” em
ucraniano) é uma banda relativamente nova e de músicos jovens. Fundada em 2010,
a banda lançou um EP, um Split e, pasmem, nove singles (!?) até chegar neste
“Springtime”. Atualmente a banda é integrada por Yulian Mytsyk (vocal), Sviatoslav
Adept (guitarra), Volodymyr Derecha (guitarra), Bohdan Potopalskyi (Baixo), Olexandr
Ignatov (teclados) e Sergiy Krasutsky (bateria).
A sonoridade do grupo é
classificada como Folk ‘n’ Industrial e apenas pela descrição pode assustar a
primeira vista, já que rótulos como Folk Metal e outros relacionados estão um
tanto quanto saturados dentro da cena. Mas, certifique-se de ouvir esta banda
ucraniana, pois o que contém neste trabalho é muito aproveitável.
Ao contrário do que
temos ouvido ultimamente dentro do gênero, ou seja, bandas cantando sobre a
floresta com músicas alegres e festivas, o Viter aposta em uma sonoridade mais
séria e clássica. Adicione a isso muito peso e sentimento.
Bebendo em fontes como
Rammstein, Oomph e In Extremo o grupo ainda adiciona em seu som elementos mais
orgânicos (às vezes chegando a lembrar os brasileiros do Tuatha de Danann) que
contrastam com uma produção e estética moderna, dando um ar diferenciado à sonoridade
de suas composições.
Com vocais limpos, um
tanto quanto na linha Gothic Metal, riffs pesados e belos arranjos, as
composições possuem uma variação rítmica interessante. Algumas faixas soam
dançantes e agitadas, como a faixa título e Viter,
por exemplo. Já Marichka (bem
Rammstein essa) e Day Eats Days são
mais densas.
For
The Fire (1º vídeoclipe)
e Diving Deep soam mais emotivas e
com uma veia gótica, dando ênfase a belos e bem encaixados arranjos. Um
trabalho bem produzido, graficamente belo e de muito bom gosto. O Viter ainda
possui um belíssimo website, confira.
9,0
Vitor
Franceschini
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