Oriundo de Pescara, Itália,
este duo formado por Cris (todos os instrumentos) e Al (vocal), ambos
ex-integrantes da banda My Dark Sin, surgiu em 2011 e este é o debut dos caras.
Auto intitulado, o trabalho traz uma sonoridade focada no Black Metal.
O diferencial do
Illnulla, é que a banda se preocupou com a qualidade da produção do disco (a
cargo deles mesmos), além de executar as composições com técnica e competência.
Isto é, a banda não se prendeu ao estigma de produções ruins e falta de técnica
que tanto assola o gênero.
Os riffs de guitarra
são bem elaborados e a parte da cozinha é simples, mas bem executada. Uma leve
dose de melodia nas composições, assim como nos solos só aumentam a qualidade
das músicas, que não são incrementadas com arranjos sinfônicos excessivos.
Algumas passagens
eletrônicas (bem poucas) soam totalmente desnecessárias e sem nexo no disco.
Mas, ainda bem que são passagens e não estão incluídas em meio às boas
composições, somente em introduções. Esse é o ponto negativo do disco, mas não
afeta o lado bom da coisa.
O fator importante
também fica por conta da variação rítmica e pela dupla não explorar somente a
velocidade. As letras em italiano caíram muito bem às músicas. Destaque para Lupo, Nessun Confine per la Follia, L'era
dei Trenta Denari e Credimi!.
8,0
Vitor
Franceschini
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