segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Entrevista



Os ‘trhashers’ paulistanos do Woslom se encontram nesse exato momento em sua segunda turnê pela Europa, na divulgação do novo álbum “Evolustruction”.  Silvano Aguilera (vocal/guitarra), Rafa Iak (guitarra), Francisco Stanich Jr. (baixo) e Fernando Oster (bateria) mostraram uma grande evolução no novo trabalho, mesmo sendo “Time To Rise” (2010) tendo sido um ótimo debut. Conversamos Rafael e Francisco, que falaram tudo sobre o novo disco, além de muito mais. Boa leitura.

“Time To Rise” (2010) obteve ótima repercussão. Houve pressão para gravar “Evolustruction”?
Rafael Iak: Sim, de nós mesmos, mas também algo natural, ainda mais por ser o primeiro disco e não termos a experiência de trabalhos anteriores.

Há um espaço de três anos entre um lançamento e outro. O fato de “Time To Rise” ter sido bem recebido fez com que vocês trabalhassem um pouco mais na divulgação dele?
Rafael Iak: Penso que uma coisa ajudou a outra. Além do bom retorno que estávamos tendo com o “Time to Rise”, decidimos dar uma pausa com os shows para nos dedicarmos nas composições do segundo disco. Foi algo que decidimos para que as coisas caminhassem da forma que precisavam e penso que deu muito certo. 

Apesar de os dois álbuns serem ótimos, “Evolustruction” mostra uma evolução latente na forma das composições do Woslom. Seria isso outro fator deste tempo de um trabalho para o outro, ou seja, uma evolução natural ou há outros elementos que o diferencia do disco de estreia?
Rafael Iak: Pois é, difícil dizer, mas penso que seja um amadurecimento natural, sinto as músicas desse novo trabalho com ideias e arranjos certeiros, coisa que anos atrás talvez não tivesse ainda a maturidade necessária. Mas confesso que “Time to Rise” tem algo que julgo ser crucial, que é justamente essa “inocência” de riffs e ideias, características essas que o fazem ter a grandeza que tem.

Apesar de fazer Thrash Metal, a música do Woslom foge do comum do estilo e prima por mais melodia, técnica e variação ao invés de velocidade e agressividade.
Rafael Iak: Bem notado, é exatamente isso: focamos sempre no melhor tema/melodia, para depois pensar no resto, seria a primeira etapa do processo. É algo nosso e que caracteriza e identifica o som do Woslom.

Isso faz com que o som da banda seja mais acessível, concordam?
Rafael Iak: Sim, pensando no sentido de ser um som de fácil assimilação, mas quando falamos de gosto pessoal, a coisa complica, pois o que é acessível pra mim, pode não ser para o outro. O lance é a banda ser honesta e seguir seu caminho sem forçar qualquer situação.



Qual o conceito por trás do título do novo álbum? As letras seria as facetas deste título?
Rafael Iak: Em sua essência, “Evolustruction” é uma palavra que criamos para simbolizar o conflito de dois lados, tendo as palavras “evolution” e “destruction” como base. Na letra, por exemplo, abordamos sobre o bem e o mal internos do ser humano, pois você sempre terá duas escolhas a fazer: o que é bom pra você e o que não é bom pra você; basta fazer a escolha certa, seguir seu instinto, seu coração, enfim, não se deixar levar por algo que você não julgue ser certo.

A arte de “Evolustruction”, a cargo do baixista Francisco Stanich, é excelente e chama atenção. Como foi desenvolver essa capa?
Francisco Stanich: Também gostamos muito do resultado final! O Rafael Iak tinha o conceito do título “Evolustruction” e com isto, trabalhei na ideia da capa utilizando este conceito. Tive a ideia da estrada com a bifurcação dando um lado para a “Evolução” e o outro lado para a “Destruição”. E junto com o designer João Duarte chegamos neste resultado final. Foi um pouco trabalhoso chegar neste resultado, tiveram várias versões até chegarmos nesta.

Como tem sido a repercussão de “Evolustruction” até então?
Francisco Stanich: Tem sido excelente! O pessoal está curtindo muito o CD. Logo que o lançamos, ele ficou na lista dos cinco mais vendidos da Die Hard na Galeria do Rock, durante 3 semanas. A mídia especializada também está falando muito bem dele. E por esta excelente repercussão, estamos indo novamente para mais uma turnê na Europa para divulgá-lo.

A banda partirá para a segunda turnê europeia. Qual as expectativas?
Francisco Stanich: As expectativas são as melhores. Vamos fazer esta turnê com um número maior de shows do que a outra vez, serão vinte e seis shows em trinta dias. E também iremos para lugares novos como a Rússia, onde faremos 6 shows na última parte da turnê.

Muito obrigado, podem deixar uma mensagem.
Francisco Stanich: Obrigado pela oportunidade. E para quem quiser saber mais da banda é só acessar o nosso site www.woslom.com, lá o pessoal vai conseguir ouvir as músicas, ver os clipes e saber sobre nossa agenda. Keep Thrashing!!!


http://www.facebook.com/woslom?fref=ts

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