Os ‘trhashers’
paulistanos do Woslom se encontram nesse exato momento em sua segunda turnê
pela Europa, na divulgação do novo álbum “Evolustruction”. Silvano Aguilera (vocal/guitarra), Rafa Iak
(guitarra), Francisco Stanich Jr. (baixo) e Fernando Oster (bateria) mostraram
uma grande evolução no novo trabalho, mesmo sendo “Time To Rise” (2010) tendo
sido um ótimo debut. Conversamos Rafael e Francisco, que falaram tudo sobre o
novo disco, além de muito mais. Boa leitura.
“Time
To Rise” (2010) obteve ótima repercussão. Houve pressão para gravar
“Evolustruction”?
Rafael
Iak:
Sim, de nós mesmos, mas também algo natural, ainda mais por ser o primeiro
disco e não termos a experiência de trabalhos anteriores.
Há
um espaço de três anos entre um lançamento e outro. O fato de “Time To Rise”
ter sido bem recebido fez com que vocês trabalhassem um pouco mais na
divulgação dele?
Rafael
Iak:
Penso que uma coisa ajudou a outra. Além do bom retorno que estávamos tendo com
o “Time to Rise”, decidimos dar uma pausa com os shows para nos dedicarmos nas
composições do segundo disco. Foi algo que decidimos para que as coisas
caminhassem da forma que precisavam e penso que deu muito certo.
Apesar
de os dois álbuns serem ótimos, “Evolustruction” mostra uma evolução latente na
forma das composições do Woslom. Seria isso outro fator deste tempo de um
trabalho para o outro, ou seja, uma evolução natural ou há outros elementos que
o diferencia do disco de estreia?
Rafael
Iak: Pois é, difícil dizer, mas penso que seja um
amadurecimento natural, sinto as músicas desse novo trabalho com ideias e
arranjos certeiros, coisa que anos atrás talvez não tivesse ainda a maturidade
necessária. Mas confesso que “Time to Rise” tem algo que julgo ser crucial, que
é justamente essa “inocência” de riffs e ideias, características essas que o
fazem ter a grandeza que tem.
Apesar
de fazer Thrash Metal, a música do Woslom foge do comum do estilo e prima por
mais melodia, técnica e variação ao invés de velocidade e agressividade.
Rafael
Iak: Bem notado, é exatamente isso: focamos sempre no
melhor tema/melodia, para depois pensar no resto, seria a primeira etapa do
processo. É algo nosso e que caracteriza e identifica o som do Woslom.
Isso
faz com que o som da banda seja mais acessível, concordam?
Rafael
Iak:
Sim, pensando no sentido de ser um som de fácil assimilação, mas quando falamos
de gosto pessoal, a coisa complica, pois o que é acessível pra mim, pode não
ser para o outro. O lance é a banda ser honesta e seguir seu caminho sem forçar
qualquer situação.
Qual
o conceito por trás do título do novo álbum? As letras seria as facetas deste
título?
Rafael
Iak:
Em sua essência, “Evolustruction” é uma palavra que criamos para simbolizar o
conflito de dois lados, tendo as palavras “evolution” e “destruction” como
base. Na letra, por exemplo, abordamos sobre o bem e o mal internos do ser
humano, pois você sempre terá duas escolhas a fazer: o que é bom pra você e o
que não é bom pra você; basta fazer a escolha certa, seguir seu instinto, seu
coração, enfim, não se deixar levar por algo que você não julgue ser certo.
A arte de
“Evolustruction”, a cargo do baixista Francisco Stanich, é excelente e chama
atenção. Como foi desenvolver essa capa?
Francisco Stanich:
Também gostamos muito do resultado final! O Rafael Iak tinha o conceito do título
“Evolustruction” e com isto, trabalhei na ideia da capa utilizando este
conceito. Tive a ideia da estrada com a bifurcação dando um lado para a
“Evolução” e o outro lado para a “Destruição”. E junto com o designer João
Duarte chegamos neste resultado final. Foi um pouco trabalhoso chegar neste
resultado, tiveram várias versões até chegarmos nesta.
Como
tem sido a repercussão de “Evolustruction” até então?
Francisco
Stanich: Tem sido excelente! O pessoal está curtindo muito o CD.
Logo que o lançamos, ele ficou na lista dos cinco mais vendidos da Die Hard na
Galeria do Rock, durante 3 semanas. A mídia especializada também está falando
muito bem dele. E por esta excelente repercussão, estamos indo novamente para
mais uma turnê na Europa para divulgá-lo.
A
banda partirá para a segunda turnê europeia. Qual as expectativas?
Francisco
Stanich: As expectativas são as melhores. Vamos fazer esta
turnê com um número maior de shows do que a outra vez, serão vinte e seis shows
em trinta dias. E também iremos para lugares novos como a Rússia, onde faremos
6 shows na última parte da turnê.
Muito
obrigado, podem deixar uma mensagem.
Francisco
Stanich: Obrigado pela oportunidade. E para quem quiser
saber mais da banda é só acessar o nosso site www.woslom.com,
lá o pessoal vai conseguir ouvir as músicas, ver os clipes e saber sobre nossa
agenda. Keep Thrashing!!!
http://www.facebook.com/woslom?fref=ts
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