Um critério que uso
quando vou resenhar (e não deve ser exclusividade minha) é procurar buscar as
características próprias da banda, antes mesmo de perceber suas influências.
Comparar uma banda com outra não é bom, mas quando existem semelhanças e
influências em demasia, isso se torna inevitável.
Este é o caso destes
suecos que lançaram seu segundo álbum, este “Maledictum”. De cara, ao ouvir os
vocais de E. (sim, eles usam apenas uma letra em seus nomes) logo nos vem à
mente o Hellhammer/Celtic Frost, pois se assemelha muito aos vocais de Tom
Warrior.
Porém, ao ouvir o
trabalho com mais atenção, notamos um trabalho de guitarras que segue a linha
atual do Immortal. Riffs apocalípticos e com uma boa pegada servem de base para
uma cozinha ora cadenciada, ora mais agressiva. Ou seja, o Flagellant é uma ótima
mescla de Celtic Frost com Immortal.
E como isso poderia ser
ruim? De maneira alguma, o som consegue caminhar entre o ‘old school’ e o Black
Metal contemporâneo, sem gerar atritos e agradando a todos. Ouça From the
Abyss they Shine, Necromantic Revelations e Horned Shadows Rise e tire as próprias conclusões.
8,0
Vitor Franceschini
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