Terceiro disco deste
quarteto canadense de Vancouver, “Into The Kingdom of Graves” fará a festa dos
headbangers mais radicais aficionados por Metal extremo. Afinal, o que
encontramos aqui são músicas que seguem a raiz do Death Metal com toda aquela
aura maléfica dos primórdios do estilo.
A banda não se envereda
por frescuras e bate estaca sem dó. Ouvindo mais atentamente ainda notamos
influências do Thrash e do Black Metal, mas o Metal da morte se faz mais
presente desde os riffs, blast beats e vocais urrados.
Apesar da produção
suja, é perceptível certa técnica na banda. Principalmente da cozinha que não
tem dó e soa extremamente agressiva. Com viradas interessantes, o baixo de Vinnie
Borden e a bateria de Matt Blood marcam forte presença e não soam como meros
coadjuvantes.
São 10 composições
brutais, onde o destaque fica por conta de Disowned
and Defiled, Conjure the Watcher
e a faixa título. Se você aprecia um som extremo sem frescuras, rústico,
primitivo, mas que incorpora certa técnica, o Tyrants Blood é o nome certo.
Completam o time Marco Banco (guitarra) e Brian "Messiah" Langley
(vocal).
8,0
Vitor
Franceschini
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