Segundo álbum destes
italianos de Roma que investem em um Black Metal, mas que foge do comum do
estilo. Formado em 2004 pela guitarrista e vocalista Moerke e pelo guitarrista
Reim como um projeto, o grupo tomou forma de banda e continuou a sua
trajetória. Atualmente apenas a moça continua na banda, juntamente com o
vocalista Andras.
O trabalho aqui
apresentado não segue a rispidez e secura do Black Metal comum, mas soa extremo
e agressivo como tal. Há influências de Doom Metal e Progressivo, o que não
tira as características iniciais da banda. Não há elementos viajantes e nem
excesso de arranjos, apenas o instrumental bem executado, quebradas e mudanças
de andamento.
De uma forma geral, as
composições são mais diretas, porém com bastante variação. A banda não prima
pela velocidade em si, o que faz com que “Cryo” não soe cansativo e sim muito
interessante. Todos os elementos incluídos nas músicas estão na medida certa e
não há exageros.
Destaque para faixas
como Void, Cryo, a brutal Bolide e Bacteria. Ainda há espaço para um inusitado
cover do Eyehategod para a música Blank.
A produção está muito boa e ajuda a melhorar a qualidade do disco. Um bom álbum
que merece ser apreciado.
8,0
Vitor
Franceschini
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