O músico sueco Draug é
a ‘persona’ por traz do Svart e este é o seu terceiro álbum, sexto se contarmos
a primeira demo e dois EP’s. O som segue os passos do Black Metal e as letras
abordam temas que vão do ocultismo, existencialismo, ódio até temas mais
obscuros.
Se espera um som cru e
ríspido pode virar a página, já que as composições aqui possuem técnica e
melodia, além de contar com uma boa produção sonora. Arranjos de violão e
teclados também se fazem presentes, além de ritmos variados. Nota-se
influências de Dissection e até Behemoth.
Cantando em sua língua
pátria, Draug não tem medo de ousar e alterna vocais limpos (meio que
adolescentes até) com vocais rasgados bem agressivos. Os riffs de guitarras são
muito bem elaborados e executados, sendo que a bateria se destaca pelas
mudanças de andamento e o bom uso dos bumbos duplos.
Destaque para as faixas
Genom Förgängelsens Dimmor, De
Ogudaktigas Abyss e, a melhor de todas, Suicidiums
Evinnerliga Bävan. Não posso deixar de mencionar a belíssima ‘outro’ Agnosis, que fecha o trabalho de forma
magistral com um ‘quê’ de final de filme. Muito bom!
8,0
Vitor
Franceschini
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