Segundo álbum de J.
Ottosson, guitarrista e vocalista que encabeça o Vanhelga e utiliza o curioso
pseudônimo de 145188 (!?). O sujeito gravou tudo neste álbum, mas é acompanhado
por J. Gabrielson (vocal), D. Franzén (bateria) e J. Ejnarsson (guitarra).
O som praticado pelo
grupo sueco é ríspido, cru e odioso, mas possui uma pequena dose de melodia.
Mesclando Black Metal, com algo de Avant-guard e Depressive, as músicas que
compõem “Höst” não segue a cartilha velocidade pura. Porém, possui riffs
agudos, produção idem e um clima extremamente hostil.
Com letras que abrangem
o lado negativo do ser humano e se opõe a religião, a banda consegue fazer um
álbum interessante, mas que soa indigesto na primeira audição. Depois de
algumas ouvidas, o negócio vai melhorando e várias coisas interessantes
aparecem, principalmente alguns solos e momentos mais brandos que trazem a aura
mais melancólica do disco.
A produção não é tão
crua como de costume no gênero, mas também não atinge o ápice, portanto ficou
em cima, apesar de um pouco abafada. Foram lançadas somente 500 cópias físicas
do trabalho e este ano o Vanhelga já soltou um novo EP. Intitulado “Sommar”, o
trabalho logo estará em nossas páginas.
7,0
Vitor
Franceschini
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