São quase 25 anos de
carreira, mas “Rocks” é apenas o segundo álbum dos paulistas da Kappa Crucis.
Tendo a frente os integrantes originais F. Dória (bateria) e G. Fischer
(vocal/guitarra), hoje a banda de Apiaí é completada por R. Tramontin (baixo) e
A. Stefanovich (teclados).
Poucas vezes um título
soou tão bom para um álbum como “Rocks”, se levarmos em conta o contexto
musical do trabalho. Afinal, o disco que temos em mãos é uma aula abrangente do
estilo de maior leque de subgêneros no mundo. Há de tudo um pouco em “Rocks” e
tudo feito com maestria.
Até o ‘reencarnado’
Occult Rock aparece em meio às 10 composições e isso já fica evidente nas duas
primeiras músicas. What Comes Down
abre o disco onde a banda mescla o já citado gênero com um Progressivo em quase
nove minutos de boas vindas, com ótimos arranjos e um bom trabalho da cozinha.
Mais direta e com uma
cara bem Ghost B.C., Mecathronic é
uma das melhores faixas do disco, com um bom pré-refrão e refrão. School Of Life demonstra a faceta Rock
and Roll com bases de guitarras típicas e é a mais agressiva do disco, mesmo
“Rocks” sendo um disco, de certa forma, ‘suave’.
O lado Heavy Metal e
maléfico da banda é apresentado em Strange
Soul. Com mais um show de arranjos a composição possui uma aura obscura e
mostra riffs pesados e uma interpretação vocal variada. Um lado progressivo e
psicodélico é apresentado em Between Night
And Day e ainda com uma veia Occult Rock, porém isso se restringe mais ao
lado musical da coisa. O final da composição é apoteótico.
Além de toda essa
versatilidade, “Rocks” mostra um resultado final muito bom se contarmos a ótima
e equilibrada produção do trabalho, além da belíssima arte gráfica, que apesar
de simples resume bem o contexto do disco. O novo álbum da Kappa Crucis já
mostra que em 2014 a lista de melhores do ano será ainda mais acirrada.
8,5
Vitor
Franceschini
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