Ao mesmo tempo em que
choca quando ouvimos de algum ‘banger’ que o Brasil tem muita banda e pouco
espaço (o que não deixa de ser verdade), nos surpreende como nossa terrinha tem
bandas de qualidade. E o Finitude, oriunda de Aracajú/SE, é uma dessas gratas
surpresas.
Este primeiro trabalho
da banda mostra uma versatilidade impressionante e músicos individualmente
excelentes. Com um som que caminha entre o Power/Prog Metal, mas sem fechar o
círculo, o quinteto destila categoria e bom gosto em suas composições.
Comecemos pelo
excelente baterista Arnaldo Júnior, pois já de cara você sente que o cara é
diferenciado. Sempre destacamos bateristas rápidos e precisos (como de bandas
de Metal extremo, por exemplo), mas o cara aqui é um monstro. Variação rítmica,
tempo, viradas impressionantes e muito mais deixam de queixo caído o ouvinte já
no começo.
As guitarras de Ícaro
Reis e Luiz "Gusth" Gustavo destilam ótimos riffs e solos bem
encaixados com excelentes bases. O baixo de Djalma "Nexxus" Moreira é
veloz e um forte pilar na estrutura das composições.
Quem dispensa apresentações
é Marcelo Menezes, aliás, deveria ser apresentado antes. Onde estava este
excelente vocalista antes da independência deste país? Que belo timbre tem o
cara (meio na linha Matt Barlow e Paul Stanley) e uma técnica invejável, além
de interpretar as composições com gana.
Destaque para a já citada Choices And Wills, além de
Dissensio Homines, Tears Of The
Night, Days and Nights, No Time Standing e Finitude. Enfim algo que resume, pois de 11 faixas
6 se destacam, sendo que as restantes não ficam muito atrás. Belíssimo
trabalho!
8,5
Vitor
Franceschini
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