O Noturnall, mais novo
‘dream team’ do Metal nacional, surgiu de repente e sem dar muitas explicações
colocou a mão na massa e já foi lançando clipe (chamando Russel Allen –
Symphony X, Adrenaline Mob – para dirigir e participar do mesmo), fez uma
estreia ‘sold out’ nos palcos, entrou para a ‘calçada da fama’ do Rock
brasileiro...
Mas, como sabemos, nada
disso teria valor se a música do grupo não fosse de qualidade. E isso é
inegável e um tanto quanto impossível em se tratando do time que temos por trás
dessa banda.
O Prog Metal executado
aqui é empolgante, nada burocrático, pegajoso e de fácil assimilação. Mesmo com
as passagens complexas, ótimas linhas de guitarras, enfim, uma técnica
irrepreensível, a banda conseguiu fazer uma música ‘para todos’, com refrãos
potentes, melodias maravilhosas e um peso incomum.
Para se ter uma ideia,
desde a faixa de abertura, a potente No
Turn At All, até a sexta composição Sugar
Pill, todas as composições impregnam de cara (no bom sentindo), passando
uma ótima energia ao ouvinte. A qualidade das composições é tão boa, que a
participação de Allen na faixa Nocturnal
Human Side passa quase despercebida (sem desmerecer tal fato, obviamente).
Impressiona o conjunto
da obra, o equilíbrio entre as faixas e a qualidade dos arranjos. Tudo com uma
produção de primeira a cargo de Russel Allen, Thiago Bianchi e Fernando
Quesada. O resultado final expõe um pensamento: precisava disso? Não, todos são
músicos consagrados, mas ainda querem, podem e sabem fazer música de qualidade.
Um dos melhores do ano.
9,0
Vitor
Franceschini
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