Com uma sonoridade
destas só poderia vir da Suécia. Afinal, o Taketh aposta em um Melodic Death
Metal tradicional e fiel aos primórdios do estilo. Este é o segundo trabalho do
grupo, que anteriormente lançou, além do full “Freakshow” (2005), duas demos,
um EP e um single.
O trabalho é bem coeso
e pouco inovador, mas isso porque a banda segue a cartilha do estilo e sabe
muito bem cumprir o que propõe. As guitarras sofrem influências diretas do
Heavy Metal tradicional e são bem trabalhadas, com boas doses de melodias.
Variação rítmica também é um dos trunfos com uma cozinha bem entrosada.
Os vocais de David Dahl
soam na maior parte rasgados, mas o cara é versátil e inclui bons limpos que
passam longe de serem chatos e melosos. Os arranjos futuristas casaram
perfeitamente com a sonoridade da banda, já que apostam em algo mais atual,
apesar das referências iniciais.
Outro fator
importantíssimo é que a banda é bem objetiva e não ‘embrama’ muito. Destaque
para as faixas Moving On, Your Master,
Burning e 1984. A capa do
trabalho é interessante e foge um pouco do comum. Se você aprecia bandas
suecas, não tenha dúvidas, o Taketh irá agradar em cheio.
8,0
Vitor
Franceschini
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