quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Phrenesy – “The Power Comes From The Beer” – 2014 – Independente (Nacional)

Exatamente quando eu pensava que nada mais poderia me surpreender com essa avalanche de Thrash Metal nos dias de hoje, eis que surge o Phrenesy com um som extremamente agressivo e enérgico.

Em seu debut, que traz este excelente título de “The Power Comes From The Beer”, a banda pode parecer comum a todo o momento se o ouvinte for desatento, mas não é. É só observar a pegada do grupo, a velocidade levada milimetricamente na linha, além da força e coesão incomum no estilo.

Guitarras furiosas destilam riffs e mais riffs que além do Thrash Metal trazem influências do Speed Metal e Crossover (mais pelos timbres) sem dar muito espaço para solos. O baterista Josefer Ayres se mostra um dos melhores do país no estilo, com precisão e velocidade incomuns, destilando até ‘blast beats’.

As furiosas linhas de baixo fazem a lição de casa, enquanto Wendel Ayres berra insanamente letras que abordam temas típicos como cerveja, ódio e mulher. Destaque para Dirty Game, Destroyed, F.U.C.K(Furningating Under Consent of King), The Power Comes from the Beer, This is Extreme e Contra Tudo, Contra Todos.

Muitas participações, dentre elas Ítalo Guardieiro (Device), Mário Pereira (Scania) e Caio Duarte (Dynahead), dão um brilho ainda maior ao trabalho. A Arte da capa por Ygor Morato (Scania) na ‘onda HQ’ ficou muito legal. Um dos melhores álbuns do gênero neste ano.


9,0

Vitor Franceschini


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