Exatamente quando eu
pensava que nada mais poderia me surpreender com essa avalanche de Thrash Metal
nos dias de hoje, eis que surge o Phrenesy com um som extremamente agressivo e
enérgico.
Em seu debut, que traz
este excelente título de “The Power Comes From The Beer”, a banda pode parecer
comum a todo o momento se o ouvinte for desatento, mas não é. É só observar a
pegada do grupo, a velocidade levada milimetricamente na linha, além da força e
coesão incomum no estilo.
Guitarras furiosas
destilam riffs e mais riffs que além do Thrash Metal trazem influências do
Speed Metal e Crossover (mais pelos timbres) sem dar muito espaço para solos. O
baterista Josefer Ayres se mostra um dos melhores do país no estilo, com
precisão e velocidade incomuns, destilando até ‘blast beats’.
As furiosas linhas de
baixo fazem a lição de casa, enquanto Wendel Ayres berra insanamente letras que
abordam temas típicos como cerveja, ódio e mulher. Destaque para Dirty
Game, Destroyed, F.U.C.K(Furningating Under Consent of King), The Power Comes
from the Beer, This is Extreme e Contra
Tudo, Contra Todos.
Muitas participações,
dentre elas Ítalo Guardieiro (Device), Mário Pereira (Scania) e Caio Duarte
(Dynahead), dão um brilho ainda maior ao trabalho. A Arte da capa por Ygor
Morato (Scania) na ‘onda HQ’ ficou muito legal. Um dos melhores álbuns do
gênero neste ano.
9,0
Vitor
Franceschini
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