Os britânicos do
Syndrome caminham pelas trilhas do Rock progressivo com nuances de Alternativo
e inclusão de elementos eletrônicos. Mas, não se assuste, a música da banda
passa longe de ser algo dançante e soa mais intrincada e experimental do que
qualquer outra coisa.
As composições são bem
estruturadas, possuem variação rítmica e quebradas interessantes. Os arranjos
eletrônicos servem muito bem às composições, pois a banda consegue manter um
bom equilíbrio entre o ‘orgânico’ e o mais ‘moderno’, tornando sua música bem
interessante.
Não há dúvidas que se
trate de um trabalho acessível, porém nada aqui chega ser comercial, pelo menos
em termos de Brasil. A música dos caras é diferenciada e muito bem definida. O
melhor de tudo é que, apesar da junção de estilos e a veia progressiva, o
trabalho é objetivo sendo que a maior música tem pouco mais de 4 minutos.
Destaque para as faixas Exhibition Trial, Change, Open The Gate e LQC. A produção do disco também é de primeira
linha e arte da capa muito interessante. Quem tem a mente mais aberta vale à
pena conferir, pois se trata de um trabalho curioso, bem feito e extremamente
profissional.
8,0
Vitor
Franceschini
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