A começar pela bela
produção, a cargo da própria banda, com masterização no renomado Sterling Sound
(EUA) por UE Nastasi, o segundo trabalho do Dancing Flame já demonstra a que veio.
Superando o primeiro disco auto-intitulado, a banda mostra um nível de
amadurecimento fora do comum.
O grupo, que sempre
optou por mesclar Hard Rock com Heavy Metal, mostra mais elementos e apresenta
uma música encorpada que tem influência direta com o Metal dos anos 80. O
porém, fica por conta da roupagem atual que a música do grupo recebe em “Carnival
of Flames”.
As atuações individuais
demonstram uma qualidade impressionante, gerando uma obra prima do Metal.
Primeiro as guitarras influenciadas pela NWOBHM com bases e solos memoráveis,
tendo uma cozinha consistente que dá todo suporte necessário. Adriano Oliveira
é um baita de um vocalista com excelente timbre e possui um equilíbrio impressionante.
O primeiro destaque é a
faixa Follow The Sun, que conta com
participação especial de Mark Boals (ex-Yngwie Malmsteen e atual Ring of Fire).
A faixa possui uma ótima melodia e um refrão contagiante. Higher Place segue a mesma linha, com fraseados de ‘matar a pau’ e
mais um ótimo refrão.
A semi-balada Don´t Let Me Down é um hit que tocaria fácil
em qualquer rádio Rock, tão boa é sua melodia pegajosa e mais um refrão
estonteante. Ainda há espaço para Warriors
Path que mostra uma veia Queensryche onde Adriano dá um show e mostra
grande influência de Geoff Tate.
Em Dry My Tears D.C. Cooper (Royal Hunt) dá as caras para incrementar
ainda mais o trabalho. São 14 faixas (um número relevante para os dias atuais)
que mostram uma banda madura e que tira um pouco de cada sub-gênero (Hard Rock,
Heavy Metal, Prog Metal) de forma sucinta, gerando um Metal de alto nível.
Aprovado!
8,5
Vitor
Franceschini
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