Surpreso! Assim que me
senti ao colocar a bolachinha do Lottors pra rodar. Depois de me maravilhar com
a arte da capa, a cargo de Carlos Fides (Artside Digital Studio), esperava algo
voltado ao Hard Rock e me deparo com uma sonoridade agressiva e intrincada.
A banda se auto-rotula
Metal experimental e o termo se encaixa perfeitamente à proposta, já que o que
ouvimos em “Mirage” não é nada comum. Talvez você encontre algo de Primus e Voi
Vod aqui, mas a coisa toda se diferencia pela roupagem atual e abrangência
ainda maior.
Sim, a banda investe em
invencionices, mas faz isso com propriedade e sem se perder. O que é gerado é
um som nada convencional e que nunca será digerido em primeira instância, pois
é praticamente impossível. Afinal, peso se alia a muita quebradeira e uma
burocracia necessária.
Thrash Metal, Metalcore
e Progressivo são os gêneros em que a sonoridade do trio se encaixa, mas no
final das contas fica um tanto quanto difícil distinguir algo, já que é um som
experimental.
Destaque para Beautiful
Confusion, All The Rest Of Forgotten Ashes, Pot of Greed, What I Left To Bleed?
e a longa Faceless. Enfim,
é um som que necessita paciência, além de atenção, pois cada ouvida se descobre
um elemento novo. A curiosidade fica por conta de ver esses sujeitos ao vivo...
8,5
Vitor
Franceschini
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