Vivendo seu auge, como
o principal nome do Black/Death Metal brasileiro, o Unearthly chega ao seu
quinto álbum completo de estúdio com uma difícil missão: superar o esplendoroso
trabalho anterior “Flagellum Dei” (2011). Tarefa árdua, mas não impossível para
uma banda deste patamar.
O fato é que a banda
seguiu seu caminho natural e lançou um trabalho a altura do seu anterior,
mostrando uma evolução espontânea, além de agregar novos elementos e manter sua
característica.
“The Unearthly” é um
trabalho primoroso e denuncia todo o cuidado que o quarteto vem tendo com sua
identidade nos últimos anos. O flerte com ritmos brasileiros se faz presente
com mais ênfase e isso tem soado muito bom para a banda, que chegou a ser
comparada com nomes estrangeiros que também mescla Black/Death Metal.
O novo álbum também
apresenta a primeira faixa cantada em português (Eshu) que soou interessante, mas que deixa evidente que o caminho
da banda é o inglês mesmo. Destaque para as faixas The Unearthly, Agens Mortis, Where The Sky Bleeds in Red e The Dove and The Crown, essa última com
uma leve melodia muito interessante.
Desta feita, o
Unearthly optou por produzir seu álbum no Brasil, no Estudio AM em sua terra
natal e conseguiu uma sonoridade excelente a cargo do vocalista e guitarrista
Felipe Eregion ao lado de Fernando Campos e Bráulio Drumond. A masterização foi
feita no Grindhouse Studio, na Grécia pelo ex-Rotting Christ, George Bokos.
Participações de Felipe
Lameira (Hatefulmurder), Felipe Chehuan (Confronto), Jonathan Cruz (Lacerated
and Carbonized), entre outras, só apimentaram o disco. Não há dúvidas que o
Unearthly manteve sua chama acesa e continua no topo do estilo proposto.
9,0
Vitor
Franceschini
Pra mim é 9,5.. Muito bom
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