Segundo álbum dos
canadenses do Csejthe (não me pergunte como pronuncia este nome) que totaliza
seis trabalhos ao todo, se contarmos EP, Split´s e demo. Formado por um trio, a
banda de Quebec investe em um Black Metal que une fúria e agonia, além de optar
em cantar em francês.
A banda se utiliza de
diversos recursos que fizeram a fama do Metal negro, tais como guitarras
ríspidas e produção magra, vocais rasgados e cozinha direta (apesar da bateria
e baixo variar no andamento das músicas). Porém, ainda inclui alguns outros
elementos e um clima bem angustiante.
O Csejthe alterna
momentos mais melancólicos com partes mais agressivas e isso pode se dividir
nas faixas Chasseresse e L'antique blason (as mais agressivas),
sendo que a segunda possui ainda uma melodia triste e Réminiscence e Maléfice e
seus climas depressivos.
A faixa que fecha o
disco - Chant des martyres – possui
quase dez minutos e demonstra a versatilidade da banda, com belos interlúdios e
ótimos arranjos de teclados bem ao fundo. Os vocais poderiam ficar mais a
frente, já que a banda aposta em alguns ‘backings’ graves. Talvez seja esse o
único defeito do trabalho.
8,0
Vitor
Franceschini
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