Uma verdadeira ode ao
Death Metal! É isso que propõe o quarteto oriundo de Divinópolis/MG que chega
ao seu segundo álbum. A banda tem 20 anos de fundação, mas ficou 11 inativa, o
que não significa que desaprenderam ou perderam a linha, até porque o debut
também foi lançado após o retorno.
Bebendo nas melhores
fontes ‘old school’, a banda faz questão de focar suas composições em algo
visceral e mais orgânico. Ainda há resquícios de Thrash Metal, principalmente
em alguns andamentos, mas a paixão e conhecimento de causa fazem com que o som
da banda transite mesmo pelo Metal da morte.
Os pontos fortes do
disco ficam entre a variação rítmica que deixa o som mais atraente, além do
ótimo trabalho de guitarras com riffs típicos e solos na medida certa e a
agressividade equilibrada. Importante ressaltar como a banda consegue explorar
vários caminhos em músicas curtas.
A opção em cantar em
inglês e português pode tirar um pouco da identidade do Necrobiótic, já que sua
linha de composição parece soar mais forte quando o grupo opta por cantar na
língua estrangeira. Mas, as faixas cantadas na língua pátria passam longe de serem
inferiores.
A produção a cargo do
baixista Fabrício Franco e da banda mostra certa rusticidade e combinou com o
som proposto, principalmente pelos timbres escolhidos e por fugir dos padrões
‘plastificados’ atuais. A curiosidade fica por conta da banda não trazer muita
influência do Metal extremo mineiro antigo, já que o grupo é oriundo daquele
estado.
8,0
Vitor
Franceschini
Nenhum comentário:
Postar um comentário