Com
uma sonoridade que abrange o Thrash Metal noventista e o Southern Metal com uma
pegada ‘rocker’, a banda gaúcha Supersonic Brewer vem estremecendo o
underground com seu segundo trabalho “Overthrow The Bastard”. Buscando alçar vôos
mais altos, Vinicius Durli (baixo e vocal), Rodrigo Fiorini (guitarra), Mauricio
Menegotto (guitarra) e Evandro
"Piki" (bateria) mantêm os pés
no chão e continuam na luta. Durli falou ao Arte Metal e explicou um pouco mais
sobre o novo trabalho e a carreira da banda de uma forma geral.
Como foi o processo de composição
de “Overthrow The Bastard”? Vocês mudaram a forma de compor em relação ao
primeiro disco “Broken Bones” (2011)?
Vinicius Durli:
Digamos que tem uma grande diferença de composição entre os dois álbuns, o “Broken
Bones” foi o Rodrigo quem criou todas as músicas. Quando eu, Mauricio e Evandro
entramos na banda, já estava tudo pronto, apenas faltando as letras. Já com o “Overthrow
the Bastard” o processo de criação, desde o início ao produto final, todos nós
participamos efetivamente do processo, linhas de voz e letras, linhas de
guitarras, linhas de bateria e baixo, todos opinaram e todos contribuíram para
o novo disco.
E qual a principal diferença entre
os dois álbuns?
Vinicius:
Muitas diferenças. Desde a qualidade da gravação à composição em si. O novo
disco tem muito mais mudanças de andamentos, a parte lírica, etc... Em geral
ele é mais diversificado que o “Broken Bones” em todos os termos.
“Overthrow The Bastard” traz um
trabalho de riffs de guitarra incessante. Como foi desenvolvida essa linha?
Vinicius:
Não sentamos e decidimos como o disco iria soar, apenas deixamos fluir, claro
que teve muitos riffs jogados fora e também muitos modificados desde a sua
criação até quando achávamos que estava ótimo. Somos muito autocríticos de nós
mesmos, fazemos riffs que gostaríamos de ouvir se fossemos o ouvinte.
Aliás, as composições carregadas
exigem das linhas de baixo e bateria que se mostram bem agressivas...
Vinicius:
Com certeza! O negócio tem que ser potente mesmo.
Apesar do foco no Heavy/Thrash
Metal a banda possui uma veia totalmente Rock and Roll. Concordam?
Vinicius:
Sim e isso se deve ao Rodrigo, ele é totalmente Nazareth. Todos nós somos
influenciados pelos veteranos do Rock `N Roll, Motörhead, AC/DC, Led Zeppelin,
Nazareth, ZZ Top, etc... A música sendo
boa, iremos ouvir sem problema algum. O nosso principal foco na hora de compor
é único e exclusivo que a música soe matadora, ela não precisa ser rápida ou
lenta, ela tem que mexer com as pessoas e não simplesmente ser uma música sem
alma.
Outra característica nas
composições do novo álbum são as quebradas de ritmo que deixam o som ainda mais
pesado.
Vinicius:
Também. Na maioria das novas músicas tem quebras de ritmos, algo que aconteceu
naturalmente e isso fica evidente principalmente na música “Overthrow the
Bastard”. Se é encaixado legal à música como um todo ela se torna grandiosa.
Como está a divulgação de
“Overthrow The Bastard”? Crítica e público tem o aceito bem?
Vinicius:
Está sendo muito bem aceito pela crítica e pelo público também. Estamos muito
satisfeitos pelo resultado obtido e pelas conquistas que estamos conseguindo.
Ainda temos muito caminho a percorrer, mas estamos trabalhando para isso.
Aliás, o trabalho foi lançado pela
MS Metal Records. Como está a parceria com o selo?
Vinicius:
O disco foi lançado pela MS Metal Records e pela Rising Records também. A MS
Metal Records é o selo de nossa assessoria de imprensa, Ms Metal Press e o trabalho
deles esta sendo muito bom.
Um dos grandes destaques é a
produção de “Overthrow The Bastard”. Nítida e com os instrumentos bem divididos
deixou tudo equilibrado dando ênfase ao peso. Como foi este processo?
Vinicius:
Essa parte deixamos exclusivamente ao Ernani, ele sabe exatamente como a música
deve ficar. Apenas opinávamos alguma coisa ali outra coisa lá, mas foi deixado
trabalhar livremente, nós acreditamos muito nele.
E quais os planos da banda para
este resto de ano e 2015? Enfim, como está a agenda de shows?
Vinicius: Nesse
fim de ano vamos terminar as gravações para nosso EP que será lançado ano que
vem via MS Metal Records e com distribuição Voice Music e já estamos
trabalhando em algumas composições para o terceiro disco que pretendemos lançar
em 2016. Até agora não temos nenhum show marcado, estamos à procura para
continuarmos a divulgação do “Overthrow the Bastard”, mas enquanto isso não
acontece, não podemos parar de trabalhar.
Muito obrigado, podem deixar uma
mensagem.
Vinicius:
Eu que agradeço o espaço e não deixem de conferir nossas páginas (Youtube,
Reverbnation, Facebook, Myspace) e nosso mais novo clipe para a música End Times. Continuem apoiando o nosso
heavy metal nacional, porque essa máquina toda não pode parar. Abraço.
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Tenho 45 anos e curto rock desde meus 7 anos de idade, por influência do meu finado pai.Conheço e ouço um gama enorme de bandas, nacionais e estrangeiras. Fiquei muito impressionado e foi paixão à primeira vista quando ouvi pela primeira vez o novo cd do SuperSonic Brewer. A pegada das músicas, a quebra de ritmo, o peso e as excelentes composições mostra que essa banda gaúcha veio para ficar.
ResponderExcluirVida longa a esse rock de primeira com que o SSB nos presenteou.
Sucesso !!