Tá na cara que
Haloperidol é um remédio e sua função é o bloqueio seletivo do sistema nervoso
central, atingindo por competição os receptores dopaminérgicos pós-sinápticos,
enfim algo relacionado a transtornos neuropsiquiátricos. Mas esse Haloperidol
aqui é uma banda que lança seu primeiro EP.
E, com o perdão do
trocadilho, o transtorno aqui se faz presente com um categórico Death Metal,
que honra a tradição brasileira no estilo. Guitarras pesadíssimas e alternância
de ritmos são as principais características da sonoridade, gerando ótimas
composições.
A cozinha cheia de
viradas leva o som de forma cadenciada e vez ou outra entra em algo mais veloz.
De qualquer forma a agressividade e a brutalidade se faz presente em todo
trabalho, tendo também o mérito dos vocais ultra-guturais de Lucas Sansil.
Difícil destacar apenas
uma composição, já que as cinco músicas do trabalho demonstram qualidade e
mantém um bom equilíbrio. Se bem que Blood
Hand e a ‘melódica’ e dinâmica Possessed
chamam bastante atenção. Se gosta de Death Metal, é um ótima pedida.
8,0
Vitor
Franceschini
Nenhum comentário:
Postar um comentário