A seção InteraBanger do
Blog Arte Metal, além de procurar inovar e tirar o veículo de certa rotina, tem
o intuito de interagir com o leitor, músicos e especialistas no assunto sobre
álbuns polêmicos ou não de bandas já consagradas e relevantes.
A bola da vez é o álbum
“Pandemonium”, do Cavalera Conspiracy, que saiu do forno no dia 31 de outubro.
O terceiro disco dos irmãos Max e Iggor era aguardado com muita expectativa e
trouxe uma banda mais pesada e com vocais ‘experimentais’, assim diríamos. O
disco não agradou em cheio, mas teve quem gostou, confira nas opiniões abaixo.
“Insano e bem
diferente. O vocal do Max está um pouco estranho, mas não comprometeu em nada
na produção. Um excelente disco, mostrando mais uma vez que os irmãos Cavalera
sempre tiram coelho da cartola!” (Leandro Fernandes, Colaborador do Arte Metal)
“O vocal ficou muito
abafado, pra mim, deu uma estragada no resultado final.” (Pedro Humangous,
editor chefe da revista digital Hell Divine - http://helldivine.blogspot.com.br/)
“Vocal estranho, cheio
de efeitos, não parecendo o Max. Sem contar que as vocalizações ficaram
abafadas e atrás dos instrumentos. E o Iggor também decepciona, linhas de
batera retas e sem vida. Gostei do disco, mas não me surpreendeu em nada, o
pior deles até o momento.” (Renato
Sanson, Heavy and Hell Press - http://heavyandhellpress.blogspot.com.br/)
“Não tem jeito, depois
de “Beneath the Remains” e “Arise” o nível de expectativa vai às alturas, uma
obra prima é sempre esperada, o Max passou uma fase extremamente complicada, a
voz definitivamente já não é mais a mesma. Não achei ruim, mas também não achei
excelente, a música Deus Ex Machina
me chamou bastante a atenção.” (Alexandre Rodrigues, Crushing Axes)
“É, sem dúvida, o álbum
mais Death Metal que os irmãos Cavalera já gravaram, desde o “Morbid Visions”.
Muito brutal, caótico, tenso, apocalíptico. É um disco excelente, mas tenho
basicamente duas ressalvas. Os vocais são "a cara" de uma banda.
Embora eu seja a favor de algum experimentalismo na música (e o Max é mestre
nisso), colocar vocais carregados de ‘pitch shifter’ em metade do disco foi
excesso. Descaracteriza a banda e dá até mesmo para questionar se é ele quem
está cantando. Se fosse em uma música, ok. Quem é fã, quer ouvir o vocal do
Max, não um gutural de qualquer banda de brutal Death Metal por aí. A outra
ressalva fica com relação aos elementos "latinos/brasileños" na
última música, que ficaram destoantes da atmosfera pesada do álbum e soaram
muito forçados. Comprei porque sou fã, mas não apresentaria a banda a quem não
conhece com esse disco.” (Bruno Gabai, vocalista da Siege of Hate (S.O.H.)
“Não gostei muito. Pra
falar a verdade eu gostei um pouco só do primeiro disco. Pela propaganda que
ele estava fazendo, achei que fosse vir algo mais na pegada do disco “Enslaved”
do Soulfly - excelente disco diga-se. Acho que o Max forçou uma situação que
não existe mais. É nítido que o Iggor não tem mais muito apreço por Metal. Acho
triste ouvi-lo tocando de maneira tão limitada. Não parece em nada o cara que
gravou o “Chaos A.D” e “Beneath The Remains”. O disco, na minha humilde e medíocre
opinião, tem várias ideias legais, mas mal resolvidas. Os vocais com ‘pitch’
ficaram legais, bem como algumas inserções eletrônicas ao longo do disco, meio
que remeteu ao Nailbomb - mas sem a mesma genialidade. Eu não sou um cara que
liga muito pra letras de música, mas o Max podia dar um talento nesse quesito.”
(Vitor Caricati, guitarrista da banda Seattle Dead Idols)
“Certamente o mais
pesado dos três...Um disco que chega pra consolidar o Cavalera Conspiracy como
uma banda de verdade e não apenas mais um simples projeto!” (Diego de Moura,
leitor – Descalvado/SP)
“Amo o Max, uma das
minhas maiores influências, mas não curti nada nesse CD. A primeira música se
parece com a última, assim como o CD todo parece uma música só e sobre a voz, dispensa
comentários.” (Thiago Bonazza Fernandes, vocalista e baixista da banda
Alkanza).
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