O melhor ao ouvir este segundo
trabalho dos mineiros do D.A.M. é que a banda aparou praticamente todas as
arestas encontradas nos trabalhos anteriores. Praticamente todas as falhas –
que já demonstravam qualidade – foram sanadas, o que gerou um álbum de extrema
qualidade.
Liderado pelo vocalista
e tecladista Guilherme de Alvarenga, a banda faz um Melodic Death Metal mais
visceral, na linha de nomes como Children of Bodom e Excess Of Cruelty. Isto é,
o instrumental é praticamente Power Metal, tendo vocais rasgados como os
principais.
O diferencial é que o
D.A.M. explora mesmo a melodia e o faz tão bem que, mesmo com o excesso, não
deixa o som enjoativo ou açucarado demais. Talvez os arranjos soturnos e a
agressividade da maioria das músicas auxiliem muito bem nisso. Aliás, os
arranjos são grandiosos, colocando a música da banda um patamar acima.
Guilherme está cantando
como nunca. Seus vocais rasgados estão mais inteligíveis e bem encaixados, além
de equilibrados. Não bastasse isso ele ainda se sai muito bem nos vocais
limpos. As guitarras estão com timbres ideais e possuem ótimas linhas, assim
como o baixo faz sua lição certinha.
Destaques são vários,
principalmente quando a banda soa mais dinâmica, exemplo de composições como The Great Work (Magnum Opus Part I), Lies,
Illusions, Nightmare (T.M.S. pt IV) e Separation.
Com certeza esse trabalho merece atenção, pois trata-se de algo muito bem
feito.
8,5
Vitor
Franceschini
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