O Noturnall surgiu
grande e polêmico. Contando com um verdadeiro ‘dream team’ do Metal nacional, a
banda surgiu das cinzas do Shaman e nunca engatinhou. O primeiro álbum trouxe
músicos revitalizados e composições de grande impacto abrangendo o Power e o
Prog Metal.
Enquanto muitos ainda
criticam, a banda segue trabalhando e o mais novo lançamento, enfim, é o
prometido DVD gravado no primeiro show da banda realizado no Carioca Club na
capital paulista. O evento foi beneficente, onde foi arrecadados alimentos,
brinquedos e fraldas para a Casa
Hope
(de apoio à criança com câncer), portanto foi um ‘sold out’ perfeito para a
ocasião, além de unir o útil ao agradável.
Mostrando um show
intimista, capitado por cerca de vinte câmeras, o Noturnall fez uma
apresentação que parecia tudo, menos se tratar de um primeiro show. Com bom
entrosamento, a banda disparou suas canções fortes com destaque para a No Turn At All abrindo o show de forma
enérgica e Inferno Veil.
Mas, as faixas citadas
não resumem o show, muito legal, por sinal. A participação de Luiz Fernando
Venturelli no cello tocando Last Wish
trouxe mais surpresas como a execução de Symphony
of Destruction (Megadeth), que ficou muito boa com arranjos muito bem
encaixados.
A outra participação,
já anunciada, de Russel Allen (Adrenaline Mob, Symphony X) na faixa Nocturnal Human Side também trouxe
surpresas como Stand Up And Shout
(Dio) onde o americano canta sozinho e War
Pigs do Black Sabbath voltando a dividir os vocais com Thiago Bianchi.
A presença de palco dos
músicos já é conhecida, sendo que Thiago possui muita técnica e é cheio de
expressões (caretas, né?), enquanto Aquiles destrói seu kit e Fernando Quesada
agita bastante. O tecladista Juninho Carelli se mostra versátil, enquanto Léo Mancini
é o mais tímido (ou menos agitado?), demonstrando muita técnica.
O resultado final é
muito bom, com um público participativo (teve até um ‘wall of death’ meia-boca)
e banda empolgadíssima. Ainda há vários bônus como dois Making of´s sendo um de
bastidores e fãs (o mais interessante) e um mais comercial, divulgando um
endorser.
Há também imagens da
banda na estrada, além de uma performance do tecladista Juninho em uma peça
hilária (não por parte dele). Os três clipes que a banda lançou, incluindo o
cover de Woman In Chains (Tears For
Fears) fecham essa parte, mostrando que a banda teve o bom senso de não
disponibilizar a hoje desnecessária e ‘enchedora’ de lingüiças ‘galeria de
fotos’. Atende as expectativas!
8,5
Vitor
Franceschini
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