Sabe aquele Thrash
Metal desencanado? Seguindo a linha dos bons tempos de Anthrax e Nuclear
Assault? É mais ou menos isso que os escoceses do Amok mostram neste segundo
álbum. Mais ou menos porque a banda impõe suas características e demonstra uma
ótima coesão.
A banda mostra uma
forte consistência nos riffs, que se destacam também devido aos ótimos timbres
e execução certeira. Com solos bem encaixados, além do peso na medida certa
enfatizado pela cozinha, a banda faz um som de primeira linha, que soa atual,
mesmo carregando influências ‘old school’.
Há muito de Metallica
do início de carreira também, principalmente na parte instrumental. Os vocais
de Stephen Matulevicze, apesar de agressivos, não soam esganiçados e casam
perfeitamente com a sonoridade da banda, fugindo um pouco do comum.
A única ressalva fica
por conta das músicas serem longas e às vezes cansarem um pouco o ouvinte, já
que a média é de seis minutos. Porém, não é um fator preponderante que tira o
brilho do resultado final. O Amok surgiu em 2004 e de lá pra cá gravou cinco
demos e dois full-lenghts.
8,0
Vitor
Franceschini
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