Foram doze anos entre o
terceiro álbum “Redemption” e este “Master of Disguise”. Portanto, os
norte-americanos do Braindance mostram uma grande evolução neste disco
conceitual baseado na cultura egípcia e incrementa ainda mais elementos em seu
som estranhamente interessante.
Com um certo
reconhecimento no cenário alternativo de Nova Iorque (terra natal da banda), o
grupo encabeçado pelo ‘bombadão’ Sebastian Elliot (vocal) e Vora Vor (guitarra,
teclado, sintetizadores e backing vocals) mostra um trabalho focado no Gothic,
Progressivo e Industrial.
O som chega a ser
radiofônico e dançante em alguns momentos, mas isso não mostra algo de fácil
digestão. É preciso muitas audições para descobrir qualidades e muito mais
elementos de Metal, Power Metal e até Horror Punk em sua música. Sim, é uma
‘mistureba’ e tanto, mas funciona.
É importante ressaltar
que há um bom trabalho de guitarras que aproxima e muito as composições ao
Metal e ao Rock, e isso faz com que o Braindance ganhe pontos. Com uma
estrutura quase que cinematográfica (a história do álbum vem em um encarte
extra com uma HQ) e uma produção ótima, a banda consegue se sair bem em faixas
objetivas como Lost (que ainda tem
uma batida industrial), The Game e a
gótica The Silence.
Além da criatividade na
parte musical, a banda apresenta um profissionalismo imenso na produção
gráfica. Além do já citado livreto com HQ, há o encarte oficial com todas as
informações e um digipack luxuosíssimo. Um dispositivo USB trazendo o
interessante video de Lost é o bônus.
Criativo!
8,0
Vitor
Franceschini
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