O Thrash Metal pode não
ser o estilo mais popular dentro do leque do Metal, mas que é o mais explorado,
isso não há dúvidas. E é exatamente este fator que faz com que optar por praticar
esse gênero não seja das tarefas mais fáceis, afinal, ser original se torna
cada vez mais difícil, quase impossível.
Bebendo nesta fonte que
não seca, mas não se renova, os australianos do Bane of Bedlam traz um som sem
muita inovação, mas que possui algumas coisas características. A principal é o
fato de não soarem datados e ao mesmo tempo não serem tendenciosos, ou seja,
fazem um som atual, mas sem serem acessíveis.
Sem dúvidas, o trabalho
de guitarras é um dos principais destaques. Riffs muito bem elaborados e
executados com precisão são um dos principais atrativos. A cozinha manda bem,
principalmente pelas viradas certeiras, o baixo pulsante e a bateria que
explora bem o bumbo duplo.
Brad Parker é um
vocalista versátil que traz Phil Anselmo como sua principal influência, mas soa
até mais agressivo que o ex-Pantera. Difícil destacar apenas uma composição, já
que todas mostram suas qualidades. Vale mencionar a belíssima capa, que foge um
pouco dos padrões do estilo.
7,5
Vitor
Franceschini
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