Mesmo com a internet
facilitando a troca de arquivos e acesso ao material de bandas, a cena russa –
que é muito prolífica – chega pouco aqui em nossas terras. Um fato infeliz,
pois há bandas de muita qualidade, e uma delas é o Bjarm, sexteto oriundo de Severodvinsk.
O grupo investe em um
Metal extremo sinfônico, que carrega desde elementos do Death e Black Metal
(principalmente) até o Gothic Metal, sendo este último mais nos arranjos.
Aliás, o gênero é bem difundido na Rússia, ou pelo menos parece ser, devido ao
tanto de bandas que investem no Symphonic Metal vindas de lá.
O Bjarm aposta no peso
de suas guitarras, com bases muito caprichadas, uma cozinha versátil e vocais
que transitam do gutural ao rasgado com naturalidade e ainda contam (em alguns
casos) com o apoio da vocalista Anastasiya Angie (também tecladista). Os
arranjos nos remetem a orquestrações, assim como o Dimmu Borgir passou a fazer
em sua fase mais recente, mesmo a sonoridade de ambas não tendo nada a ver.
Diríamos que o Bjarm
está mais para uma linha Graveworm e Trail Of Tears, com menos melancolia em
suas composições. Destaque para faixas como Ominous
Dreams, The Nine Worlds, Fire Lord's Torment, Oracle e Secret of the Immortals, além da ótima produção e arte gráfica.
8,0
Vitor
Franceschini
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