Ah! Que momento
propício para resenhar um trabalho oriundo da Indonésia. Afinal, estamos com
laços encurtados (ou não?!) com o país devido a execução de brasileiros
traficantes de drogas naquele país, além de agora grande parte da população
tê-los como país exemplo... Sem contar que o presidente da Indonésia, Joko
Widodo, é um headbanger declarado.
Mesmo sendo o Metal
extremo brasileiro um dos melhores do mundo, ainda deveríamos levar em conta
(ou como exemplo, quem sabe) o Brutal Gore/Death Metal praticado por este power
trio. Afinal temos em mãos algo que segue a cartilha da podridão como nunca se
imaginaria de algo vindo de lá.
Guitarras mórbidas que
dispensam solos e destilam bases pesadas têm como aliada um baixo potente, e
uma bateria que lidera a alternância de ritmos ora mais cadenciados, ora com os
pés atolados nos ‘blast beats’. Bagol, que também é guitarrista, usa um ultra
gutural que às vezes se transforma em um ‘pig squeal’ digno do Gore.
Gore esse que através
de temas de tortura e sexo são abordados nas temáticas, que são impossíveis de
ser entendidas nos vocais. Difícil destacar uma composição apenas, pois em meio
há tanta brutalidade há um equilíbrio intenso. Vale mencionar que ainda há um
cover da não menos desconhecida banda Cuntopsy, também da Indonésia, porém já
extinta. Bacana!
7,5
Vitor
Franceschini
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