Banda nova, formada no
ano passado e que divulga seu primeiro material, o Regurgimentação Necrovaginal
Sangrenta de cara serve como exemplo para muitas bandas que apostam no segmento
Death Metal, Grindcore, Gore, Splatter: a qualidade da gravação.
Muitas bandas do
segmento confundem ‘podreira’ com má qualidade na captação sonora e acabam
fazendo um trabalho bem abaixo da média nessa parte. Coisa que o RNS faz ao
contrário, mérito do produtor André Diniz do Elite Estúdio.
Falando da sonoridade,
a banda investe na mescla do Death Metal com o Splatter/Gore e se sai bem, pois
além de saber muito bem o território aonde pisa, o quarteto dosa sua técnica
gerando quatro composições objetivas e de qualidade. Podridão, peso e
brutalidade caminham lado a lado.
O primeiro destaque é
para a variação vocal que a banda optou em utilizar. Além dos típicos vocais
‘gore’ com efeitos, há os tradicionais guturais do Death Metal, ‘pig squeals’,
além dos ‘backings’ rasgados de todos os integrantes. Isso deu uma
versatilidade importantíssima à banda.
A escolha dos timbres
da guitarra e a elaboração das linhas da cozinha deram um peso extra às
músicas, sendo mais um dos pontos positivos do grupo. Injusto destacar apenas
uma faixa, já que todas possuem adjetivos distintos, tanto na qualidade quanto
na variação rítmica. Um bom trabalho e diferenciado.
8,5
Vitor
Franceschini
Nenhum comentário:
Postar um comentário