O Thrash Metal feito
pelo Warsickness neste seu debut é vigoroso e flerta em diversos momentos com o
Crossover. “Stay Drunk in Hell” mostra uma banda que passa longe de
invencionices e não faz questão nenhuma de inovar, apenas seguindo o que a
cartilha do estilo impõe.
É claro que o quinteto
possui sua própria identidade e, além disso, sabe muito bem onde pisa. A
energia da banda do início ao fim do trabalho fica latente logo de cara, depois
da introdução em dedilhado acústico seguido por uma rifferama que vai terminar
somente após os 39 minutos do trabalho.
Não muito chegados à
quebradas rítmicas, a banda impõe velocidade e agressividade do início, fazendo
com que seu som soe até homogêneo. Mas isso nunca foi problema para os ávidos
em Thrash Metal, já que o que impera é a raiva e os ritmos para poder ‘bangear’
sem prever o dia de amanhã.
A coesão é um dos
trunfos da banda, que soa precisa e destila composições empolgantes como Warsickness, Black Army (com
participação de Jairo do Chaos Synopsis), Warthrash
com seu refrão pegajoso e a faixa título que conta com Dinho e Erick
(Imminent Attack), além de Jão (Ratos de Porão).
Produzido por Rafael
Augusto Lopes (Fanttasma) e pela banda, o disco traz uma produção na linha
Crossover com guitarras um tanto magras e com a qualidade necessária para o
estilo. A arte da capa a cargo de Márcio Aranha traduz bem o título e traz
detalhes interessantes. Sem dúvidas “Stay Drunk in Hell” é um disco que vem pra
somar. Bela estreia.
8,0
Vitor
Franceschini
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