Quem acompanha o Chaos
Synopsis desde o início sabe que a banda nunca se contentou com o mais do
mesmo. Isto é, a evolução da banda se tornou uma constante e quando todos
achavam que o conceitual álbum “Art of Killing” (2013) fosse o ápice do
quarteto de São José dos Campos/SP, eis que surge “Seasons of Red”.
Sim, o disco conseguiu
superar seu antecessor e mostra uma banda ainda com sangue nos olhos, mas muito
mais versátil e técnica. A variação nos andamentos das músicas e quebradas
estão latentes, além da inclusão de um pouco mais de melodias notáveis, e tudo
sem deixar a brutalidade típica de lado.
Individualmente
falando, parece que a banda melhorou em tudo. As guitarras, por exemplo,
mostram o trabalho mais técnico até então, com riffs perfeitos e solos de muito
bom gosto a cargo de JP e do recém chegado Luiz Ferrari (Anarkhon). O vocalista
Jairo além de estar berrando ainda melhor, destila linhas consistentes de
baixo, sendo que o batera Friggi mostra a maior evolução destruindo e
explorando seu kit de forma estonteante.
A temática continua
inteligente e instigante, já que em “Seasons of Red” as letras abordam
massacres históricos que marcaram a humanidade (como na Inquisição, Revolução
Russa e por aí vai...) o que combinou perfeitamente com a trilha imposta, já
que a música demonstrada é realmente um massacre sangrento.
Com produção do
baterista Friggi, engenharia de Fabiano Penna (Rebaellium) e masterização de
Neto Grous, “Seasons of Red” também atinge o ápice de qualidade sonora do
quarteto, o que é mais um ponto ganho ao Chaos Synopsis. Death/Thrash Metal
mantido e musicalmente bem evoluído. Ouça inteiro!
9,0
Vitor
Franceschini
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