Fundada em 2007 e
oriunda da Suécia, a banda Dr. Living Dead chega ao seu terceiro álbum de
estúdio ‘enganando’ muito bem. Não, não se assuste, o termo ‘enganando’ não foi
pejorativo e sim pelo fato de a banda parecer ter surgido ali pelos idos de
1985 mais precisamente nos EUA.
Afinal, os quatro doutores
não se enveredam por nenhum estilo particular da Suécia e sim destila um
Crossover de primeira linha, nostálgico e inspiradíssimo nas bandas já citadas.
Mas, vale ressaltar que a roupagem é bem atual, incluindo aí uma coesão e
técnica de tirar o chapéu.
Com uma produção
primorosa de Martin Jacobson, as composições contidas em “Crush The Sublime
Gods” soam atemporais, mesmo carregando influências enraizadas e o grande
trabalho das guitarras com riffs brilhantes é o principal fator empolgante do
disco. Até porque os timbres foram muito bem escolhidos, não soando tão magras
como é típico do estilo.
Sim, a cozinha é
competente, e o baixo enfatiza o peso, tendo na bateria uma máquina ditadora de
ritmos agressivos atravessados por algumas quebradas rápidas e interessantes.
Refrãos fortes é outra marca registrada e a cada audição grudam mais na mente
do ouvinte, condizendo com a boa dose de melodia.
Além da faixa título, Eternal Darkness of the Fucked Up Mind, Another
Life e No Way Out são os destaques
iniciais, porque a cada audição surgem mais músicas que chamam atenção. Não
bastasse esse disco ser legal demais, o novo selo nacional Tellus Records o
lançou por aqui. Está esperando o quê?
8,5
Vitor
Franceschini
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