Às vezes acredito que o
sujeito que diz que gosta de Metal e não se empolga com o Heavy Metal
tradicional não gosta de Metal. Por quê? Porque o estilo é carismático de
nascença, enérgico na maioria das vezes, além ser perfeito para manter o
equilíbrio entre ‘feeling’ e técnica.
Esses jovens franceses
fazem exatamente isso. Sua música traduz o estilo perfeitamente, deixando
apenas uma pequena brecha para o Hard Rock. O melhor de tudo é que a banda
consegue passar longe de ser datada e ainda traz uma produção natural, que nem
passa perto das ‘coisas’ plastificadas de hoje em dia.
Linhas de guitarras
corretíssimas, com uma melodia milimetricamente na medida certa, e uma cozinha
que dá a sustentação necessária ajudam a entoar os vocais de Julian Izard
(também guitarrista) que possui um timbre natural muito bom e que não exagera
em momento algum.
O disco empolga desde a
primeira audição, mas vai ficando cada vez melhor e acaba se tornando viciante,
principalmente em se tratando das quatro primeiras composições Legends Never Die, Black Viper, The Siren
e Dead or Alive, sendo que ainda
sobra espaço para a ‘hardrocker’ Burning
Angel. Enfim, “Steel Alive” além de tirar o fôlego, reabastece o amor por
este estilo chamado Heavy Metal. Muito bom!
9,0
Vitor
Franceschini
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