Os espanhois do Exodia
chegam ao seu segundo disco mantendo a energia característica, mas dando um
grande salto em relação à coesão e produção. Algo natural de certa forma, mas
que definitivamente expõe a banda de forma mais séria e profissional.
“Hellbringer” pode ser
mais melódico que seu antecessor, mas mesmo assim ainda é um disco agressivo.
Aliás, agressividade é o forte da banda, que não dá muito espaço para
andamentos mais cadenciados e se utiliza de quebradas relâmpagos seguidas por
viradas insanas.
As guitarras ‘meio’
magras são bem características e neste trabalho destilam solos melodiosos
muitas vezes com duas guitarras simultâneas, enaltecendo essa veia mais técnica
da banda. A cozinha é direta, com um baixo reto e uma bateria com pegada, mas
que dá ênfase ao peso.
Com um instrumental
preciso, o vocalista Amando Milla destila seus vocais nervosos trazendo à tona
temas como problemas sociais, morte e guerra, além da vida cotidiana de um
headbanger. Destaque para as
faixas Wicked Seed, Shout the Nations,
Future Generations e o hino das biritas The
Art of Drinking.
8,0
Vitor Franceschini
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