sábado, 31 de outubro de 2015

Sick Sick Sinners – “Unfuckinstoppable” – 2014 – Crazy Love Records (Importado)

Curitiba/PR tem uma cena forte de Rockabilly, um dos primeiros sub-gêneros do nosso querido Rock and Roll. O Sick Sick Sinners é um dos pilares dessa cena, e com 10 anos de carreira já fez fama na Europa e Estados Unidos e agora divulga seu segundo álbum, este “Unfuckinstoppable”.

No caso do trio, o foco é o Psychobilly que é uma mescla do Rockabilly, com Punk e o próprio Rock and Roll. Falando em mescla, o ponto forte da banda é realmente isso e o fato de conseguirem fazer um estilo tão enraizado soar atual também é um dos pontos fortes.

Com um trabalho de guitarra interessante, a banda soa pesada e possui um ritmo frenético, mas, ao mesmo tempo dançante como o estilo pede. Com certeza, o baixo acústico é o grande diferencial do Psychobilly e um dos principais responsáveis pelo peso das composições que deixam a guitarra servir mais como arranjo, além de a bateria ditar o ritmo.

Com uma produção muito boa, a banda destila letras que misturam cotidiano, álcool e um pouquinho de horror (temática típica do gênero). Destaque para as faixas 3 Demons at My Door e seu refrão contagioso, Wild Party in Hell que virou clipe, a poliglota We Wanna Drink Some More e Bacon Seed e seu vocal semi-gutural.

Com uma arte gráfica muito bacana, a cargo de Wildner Lima, a banda consegue transmitir um som enérgico e ao mesmo tempo intimista, com um ‘quê’ de deboche. Enfim, não é Metal, mas tem atitude. O Sick Sick Sinners é formado por Vlad (vocal/guitarra), Mutant Cox (baixo) e Emiliano Ramirez (bateria).


9,0

Vitor Franceschini


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