(1998
/ 2016 – Relançamento – Nacional)
Shinigami
Records
“Destiny” é o oitavo
disco de estúdio dos finlandeses do Stratovarius e talvez seja o trabalho que
tenha encerrado a época mais direta na sonoridade da banda. Afinal, depois da
década de 90, o grupo passou a investir em músicas mais trabalhadas, trouxe
influência do Prog Metal, porém mantendo sempre a qualidade.
Fato é que até neste
disco, a banda se consagrou como um dos maiores grupos do Metal melódico de
todos os tempos. Com seu som seguindo a cartilha do estilo e cheio de
particularidades (a guitarra de Timo Tolkki é uma delas), a banda fez o nome
que a sustenta até os dias de hoje que, convenhamos, não vive com o mesmo
prestígio.
“Destiny” veio com a
responsabilidade de igualar ou ser superior à trinca mortal que a banda lançou
anteriormente – que abrangia “The Fourth Dimension” (1995), “Episode” (1996) e
“Visions” (1997) – e mantivesse o pique, que pode ser visto pela sequência
anual de lançamentos que a banda vivia.
E, sem sombras de
dúvidas conseguiu. O disco traz a banda com toda sua pegada, as guitarras quase
neoclássicas de Tolkki um pouco mais versáteis, uma cozinha poderosa com linhas
intensas, os teclados únicos de Jens Johansson e Timo Kotipelto vivendo sua
melhor fase.
Não foi à toa que desse
disco saíram clássicos como Destiny,
S.O.S., a balada 4000 Rainy Nights,
além da excelente Playing With Fire.
Músicas cativantes, que muitos tentaram seguir a fórmula, porém sem sucesso. A
versão relançada pela Shinigami
Records ainda traz três faixas bônus que foram lançadas
como adicionais nos mercados japonês, americano e europeu na época.
Mas, quem pensa que
ainda acabou, esta versão tupiniquim vem com um CD bônus intitulado “Visions of
Destiny”, gravado na Finlândia em 1999. Além dos clássicos de “Destiny”,
músicas consagradas como Speed of Light, Black
Diamond, Forever Free e Distant Sky
fazem parte do repertório e a gravação soa excelente, por sinal. Todo o álbum
foi remasterizado, ganhando ainda mais qualidade. Simplesmente uma obra prima!
9,5
Vitor Franceschini
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