(2017
– Nacional)
Nuclear
Blast / Shinigami Records
O décimo primeiro disco
da banda do ‘marrento’ Glenn Danzig consolida a parceria com o talentoso
guitarrista (que aqui também gravou o baixo) Tommy Victor (Prong) e traz uma
aura mais antiga do ex-Misfits. Muita coisa aqui soa como o que a banda fez na
década de 90, o que pode levar alguns fãs ao deleite.
Aquele misto de Rock
Horror, Hard Rock e Metal se fazem presente aqui, mostrando aquela
peculiaridade que chama atenção de todo mundo, mesmo que nem todos gostem. Tudo
tendo um trabalho de guitarras simples, porém pesado e intenso, com um dos
timbres mais encorpados utilizados na música do Danzig.
O homem portanto,
mostra suas linhas vocais tradicionais, mas já se percebe uma leve mudança em
seu timbre. Talvez pela idade, a voz de Glenn já não soe tão grave, mas
continua característica e inconfundível. Vale destacar que a bateria aqui foi
gravada por Dick Verbeuren (Megadeth), Karl Rockfist, Johnny Kelly (Type O Negative)
e Joey Castillo (Queens Of The Stone Age).
A produção do trabalho
mantém aquela pegada seca e orgânica que sempre primou nos discos da banda,
sendo que fica difícil destacar algumas músicas, afinal, cada audição surge uma
favorita. Mas, a faixa título, Devil on
Hwy 9 e a cadenciada But A Nightmare são boas pedidas.
Fato é que “Black Laden
Crown”, por mais que muitos discordem, é um típico disco do Danzig com suas
peculiaridades e, apesar de alguns momentos monótonos, não deixa de prender a
atenção do ouvinte. De resto, praticamente tudo soa acima da média e irá
agradar aos fãs.
8,5
Vitor Franceschini
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