Da adolescência focada na música extrema, passando para a
maturidade pessoal e musical, chegando a multi-instrumentista, produtor e
promotor de eventos (alguém aí conhece o Roça N Roll?)... este é Bruno Maia,
que atualmente acumula muito mais da metade de sua vida em tempo de carreira e
dedicação ao Metal (principalmente) do que a qualquer outra coisa. Pois, assim
como lerão nas linhas abaixo, o músico é expandido em suas influências e com
bom humor e atenção dada como poucos, discorre sobre os principais lançamentos
de suas bandas e projetos, sendo a principal delas o Tuatha de Dannan. O
delírio vai começar...
“The Last
Pendragon” (Demo -1996) – Tuatha de Danann:
Essa demo foi nossa primeira conquista! E é doido, pois
iniciamos a banda muito novos, eu mesmo tinha 13 anos na época do primeiro
show, que foi em 94 e ainda sob o nome de Dark Subconscious. O som àquela época
era diferente demais, bem Death Metal com influências Doom, muito de Paradise
Lost, My Dying Bride, Samael, Amorphis etc... Mas, também né? Éramos
praticamente crianças e compúnhamos o som mais brutal que podíamos. De lá até
lançarmos a primeira demo, a banda mudou de nome para Pendragon e depois,
finalmente, Tuatha de Danann. Quando gravamos a demo eu já tinha 15 anos (risos).
O som já estava mais light em relação aos primórdios da banda, e carrega uma
atmosfera mais Doom/Gothic, com pequenas incursões de melodias medievais e algo
céltico - a única faixa que tem flauta nesse lançamento é a faixa título e por
aí vai. Como somos do interior de Minas, de Varginha, tivemos de ir a Belo
Horizonte gravar a fita e como éramos menores, meu pai levou todo mundo e foi
ótimo! Com essa demo conseguimos inserir o nome da banda na cena underground. Éramos
‘tape traders’ (N.E.: nome que se dava aos fãs de música que trocavam fitas
cassete pessoalmente, via correio nacionalmente ou até mesmo
internacionalmente), enviávamos as demos para zines, trocávamos com outras
bandas, fazíamos splits com outras demos de bandas amigas pra todos serem
expostos... Foi um início bem legal. Mesmo não sendo o tipo de som que a banda
veio a ficar conhecida depois essa demo fez um bom barulho e recebeu ótimas
críticas à época. Eu mesmo não curto hoje em dia, mas contextualizando a coisa
toda, a época, as qualidades das muitas demos que existiam à época e
principalmente nossa idade, acho que teve super bom. Dessa demo regravamos as
faixas Beltane e The Last Pendragon.
“Faeryage” (Demo – 1998) – Tuatha de
Danann:
Pra entender essa banda temos de lembrar do que falei antes:
a idade que começamos tudo. Pois a evolução e mesmo mudança de nossa música
acompanha o nosso crescimento (literalmente falando). Nossa formação artística,
musical e pessoal foi moldada principalmente nessa época e já 2 anos após a
primeira demo, nossos gostos e inclinações artísticas haviam mudado/evoluído
muito. Curtíamos muito Power Metal nessa época, bandas como Helloween, Gamma
Ray, Blind Guardian e por conta disso chamamos um grande amigo nosso pra cantar
na banda, o Marcos Ulisses, que tinha um alcance vocal muito maior que o meu e
que a gente gostava muito de ver cantar, daí ele fazia os vocais limpos e eu os
guturais. O som da banda a essa época foi chegando mais perto do que veio a se
tornar: um mix de Heavy Metal, com muita influência da música celta, um pitaco
de progressivo (que eu sempre gostei graças a meu pai, que curtia muito Yes,
Pink Floyd, Genesis, etc) e uns resquícios de vocais guturais e rasgados meio Death
ou Black Metal. Uma zona muito doida. Comecei a tocar mais flauta e essa virou
a marca registrada da banda e o uso deste instrumento somado aos violões e
bandolins criou uma atmosfera muito massa. Gravamos novamente em Belo
Horizonte, e lançamos a demo fazendo abertura do show do Blind Guardian em sua
primeira vinda ao Brasil, num show em SP. Foi demais! Tocamos juntos de uma
banda que admirávamos muito. E mais louco ainda, o público curtiu demais: na
hora que entrou a primeira flauta no meio daquele peso todo a gente ganhou o
público. Devemos lembrar que não tinha internet àquela época e não era tão
fácil o acesso a sons diferentes, vídeos
diferentes, tudo era pago e caro. Então pegamos todo mundo de surpresa e rolou
demais. Aquele show foi muito importante pra nós e essa demo abriu
verdadeiramente as portas para a banda. Ela vendeu tanto, mas tanto que
acabaram as mais de mil capas que fizemos pra ela e o selo Heavy Metal Rock a
lançou em formato CD, além de nos oferecer um contrato pra gravar… Foi FODA!
Tem algumas músicas que definiram muito nosso caminho nessa demo: Queen of the Witches e Faeryage.
Fase "Faeryage" |
“Tuatha de Danann” (EP – 1999) –
Tuatha de Danann:
Este foi nosso primeiro lançamento em CD. Eram 4 músicas
novas e as faixas da demos “Faeryage” inclusas, totalizando 8 sons. Nós
vencemos um festival de música em Americana/SP e como prêmio tínhamos não sei
quantas horas pra gravar o que quiséssemos num estúdio em Piracicaba. Lá fomos
nós: tínhamos 2 músicas novas (Tuatha de
Danann e The Bards of the Infinity),
queríamos muito regravar Beltane e
era isso. No fim das contas acabei mostrando à banda lá no estúdio mesmo uma musiquinha
que tinha composto e que eles nem tinham ouvido ainda, era US. Sobrou um tempinho lá e gravamo-la também, que acabou abrindo o
disco e gerou um efeito super doido. Essas gravações foram muito toscas, sem metrônomo,
tem umas paradas desafinadas violentas e tudo mais, mas foi bem Rock N Roll essa
‘gravina’. O engenheiro de som tinha um pote de manteiga na geladeira
cheio do “cigarro de artista” e a galera viajou… Esse CD na época vendeu
muito bem e fez com que saíssemos em turnê por aqui. Foram muitos shows e fomos
sedimentando mais ainda o nome da banda no cenário nacional. Essa época, uma
grande amiga nossa, a Tatiana Batistela, começou a nos ajudar agenciando os
shows e produzindo a banda, foi a melhor ajuda que tivemos até hoje. Tempo bom.
Foi lançado na França e Rússia.
“Tingaralatingadun” (2001) – Tuatha
de Danann:
Esse sim foi um divisor de águas!!! A banda já estava com um
nome bem massa no underground, tocávamos com muitas bandas, de vários estilos e
por tudo que é canto e fomos a São Paulo gravar este disco. Estávamos
totalmente na onda do mundo mágico, fadas, duendes, cogumelos e clima paz &
amor. As músicas eram cheia de partes, com climas muito diferentes nas mesmas,
muitas flautas, bandolins, vocalizações diferentes, harmonias vocais bem
trabalhadas e a gente ‘muendo’ de vontade de fazer o melhor disco de todos os
tempos. Gravamos no estúdio do Thiago Bianchi (Noturnall, ex-Shaman) e acabamos
produzindo o disco eu e ele. Daí nasceu uma amizade massa e ele deu uma ideia
que, a meu ver, pode ter ajudado muito a banda ter crescido tanto. É que o
disco teria uma intro instrumental bem celta e depois de cara viria a Battle Song, que é uma canção legal, um Heavy
Metal mais épico, um clima bélico de batalha mesmo, mas um tanto clichê (há
inúmeras Battle Songs por aí), mas
ele não deixou ele disse: “Nem fudendo que o disco vai abrir com essa merda de
música, tem de ser a Dance...,
ninguém nunca fez nada igual a essa música, e ponto final!”. Foi até engraçado,
pois víamos a Dance of the Little Ones
mais como um lance experimental por ser realmente uma música diferente dentro
do Metal. Pra começar, ela é em tom maior, e só isso já é bem difícil de ver no
estilo, é cheia de climas, uma Intro com ‘whistles’ irlandeses, vocais a lá
Beatles, super alegres, depois gutural, etc… E acabou que cedemos e ele estava
certo: aquela música era a chave do portal que precisávamos e deu toda a cara
pra banda a partir dali. As gravações foram muito doidas, levaram mais de um
mês, eu abandonei a faculdade, morava no estúdio, em SP, eu roceiro... Esse
disco nos permitiu abranger muito os horizontes e limites da banda: usamos
vocais femininos, violinos, músicas instrumentais com violão, percussão e
violino, fiz uma homenagem ao Jimmy Page na última faixa do álbum, a Macdara (que foi inspirada na Bron Yr Aur) e saímos com a sensação de
dever mais que cumprido. Desse lançamento tem vários das ‘clássicas’ da banda
como a própria Dance of the Little Ones,
Behold the Horned King, Tan pinga ra Tan e Finganfor. E ainda tem sons muito pedidos nos shows como Battle Song e a Tingaralatingadum. A ideia pra esse título do disco, da canção e da
capa era como se os seres encantados e todos os elementais fizessem uma
assembleia pra decidir se assumiam sua existência diante do homem ou não. Eles
não suportavam mais a ideia de serem tidos apenas como lendas, mitos e queriam
que a humanidade passassem a crer na sua existência e tudo mais. Vendeu mais de
26 mil cópias esse disco só no Brasil, e foi lançado na França e Rússia também.
Hoje tenho muitas ressalvas em relação a sua mixagem, acho que tem muito média
alta etc... Mas foi assim
“The Delirium Has Just Began...” (2002)
– Tuatha de Danann:
A gente achava que esse disco era um EP por ter só seis
músicas, mas na verdade ele é mais extenso que muitos álbuns por aí. Foi uma
continuação do “Tingaralatingadun”, porém com uma produção mais bem acabada,
uma performance mais densa. Fizemos com o Thiago Bianchi (Gazelão) e tudo
correu bem. Tivemos uma grande presença nesse disco de nossa amiga super
cantora Izabel Tavares em 3 músicas (Abracadabra,
Wanderings of Oisin e The Delirium
has just Began) e também exploramos muito do nosso background progressivo,
principalmente na faixa título cheia de solos, passagens mórbidas e super
alegres logo em seguida (parece um viagem de cogumelo) e em Brazuzan. Brazuzan é outra dessas típicas de abertura do Tuatha: pra cima, em
tom maior, porém mais longa e cheia de passagens diferentes. Tem a The Last Words que é o ato final da
tragédia Hamlet, do bardo inglês Shakespeare e fazemos uma referência,
inclusive usando trechos do poema, “The Wanderings of Oisin”, do poeta irlandês
William Buttler Yeats. Esse álbum é muito legal e acho que todas as faixas são
importantes - foi um tiro certeiro que ajudou a nos manter bem em evidência na
época, pois tocávamos como loucos e o lançamos um ano após o “Tinga...”, íamos
bem, vendeu muito esse disco. Foi lançado na França e Rússia também.
“Trova di Danú” (2004) – Tuatha de
Danann:
Esse disco é demais!!! Estávamos numa grande gravadora, que
infelizmente fechou as portas pouco tempo após o disco sair, mas nos
proporcionou tudo que queríamos à época: um bom orçamento para fazer o disco
num bom estúdio em SP (sempre lá), um produtor renomado, masterização na
Finlândia com um dos magos do Metal etc… Esse disco foi complexo pra se fazer
pois tinham muitas ideias, muitos elementos, participações e coisas diferentes
rolando ao mesmo tempo. Bem antes de entrarmos em estúdio, nosso tecladista
Rafael Castro saiu da banda e chamamos o Edgard Brito pra voltar para banda (ele
já havia tocado conosco por dois períodos anteriormente e sempre foi um ídolo e
amigo nosso). Tivemos de resolver e criar muita coisa dos teclados em estúdio (e
tem muito teclado esse disco). Graças ao Paulo Anhaia, que produziu o disco,
conseguimos alcançar os resultados que queríamos. Ele tem muita experiência e
sabe fazer as coisas acontecerem... Esse disco mostrou várias facetas do Tuatha
de novo. Desde a faixa de abertura Bella
Natura que carrega a ‘responsa’ de abrir o disco e tem seu alto astral
evidente, todas as influências celtas e vocalizações setentistas etc... Lover of the Queen mais épica e
tradicional com flautas transversais que é um dos destaques do disco a meu ver.
Land of Youth é uma viagem ao mundo
mágico, mais pro lado folk, com violinos, flautas, participação do Roger Troyjo
na parte Yes da música. Sei lá, mas esse disco é bem completo a meu ver: tem as
acústicas bem celtas, como a faixa título que é uma de minhas preferidas da
banda, a balada Spellboundance, a
Death Metal Arrival, as ‘progs’ The Lands Revenge, A Song for Oengus e The Wheel,
etc. Com esse disco apresentamos uma diversidade muito grande que impossibilita
qualquer um de rotular a banda, pelo menos é isso que eu acho. Teve um lance
engraçado nas gravações que eu disse pro Paulo que eu gravava melhor bêbado (tinha
gravado o “Tinga...” e “The Delirium...” sempre com duas garrafas na sala de
gravina, uma de pinga e 1 de água - o Gazelão pode confirmar - risos) e ele
disse que isso não era possível, mas poderíamos tentar. Tentamos e ele gravou
tudo nesse dia. No dia seguinte eu nem lembrava como voltei pra casa e ele me
mostrou as gravações... Puta que Pariu, eu não consegui falar, imagina cantar,
eu morri de vergonha (gargalhadas). Esse álbum também foi lançado na França e
vendeu muito bem por lá. Criamos um bom nome lá o que nos proporcionou uma turnê
pela França de um mês. Fomos num esquema massa, com tudo pago pela gravadora,
uns shows legais que culminaram num show nosso que foi ‘sold out’ em Paris,
parecia um sonho. De lá fomos pra Alemanha, onde fizemos 3 shows incluindo o
Wacken. No Wacken ganhamos um prêmio que nem sabíamos que concorríamos.
Voltamos ao Brasil cheio de shows e assim foi.
“...E O Mundo de Lá” (2007) – Braia:
Este disco foi uma grande realização pessoal. Como comecei o
Tuatha muito cedo, muito novo, acabei meio que me constituindo como sujeito
através da banda. Mas o artista muitas vezes precisa expelir sua criação e eu
tinha muita coisa que vinha compondo que não se encaixariam tanto no Tuatha que
tinham de ser trabalhadas e postas a público. Mas de qualquer forma contei com
a ajuda e talento de alguns membros da banda: o Giovani (Gomes, baixista) e o
Edgard (Britto, tecladista) gravaram e fizeram os shows do Braia comigo. Foi
uma super viagem em torno da magia da natureza, dos espíritos das matas e rios,
além de umas intertextualidades com Yeats, Nietzsche e James Joyce. O disco se chamava “Braia… e o
mundo de lá” já referenciando esse mundo mágico (talvez o mesmo da “Meninda de
lá” do Guimarães Rosa) e foi gravado no Brasil, Irlanda e França. Eu pude me
mergulhar num caldeirão com todas as minhas influências desde pequeno: Rock
Progressivo, MPB, Clube da Esquina e a música celta. Tudo em português e
cantado majoritariamente por mulheres (a Fernanda Ohara e a Izabel Tavares).
Teve a participação de um ídolo, o Marcus Viana, e o disco acabou sendo lançado
na França, com uma embalagem muito bonita e tal. Isso mostra o quanto o Tuatha
ia bem lá, pois lançaram o disco do meu projeto que era cantado em português...
adorei esse época que foi quando, inclusive comecei a tocar com o Alex Navar (que
depois passou a fazer parte de todos meus projetos - risos). Desse projeto saiu
um DVD tbém.
“The Seim Anew” (2013) – Kernunna:
Em 2010 eu deixei o Tuatha. Tava muito desanimado com a
banda e com toda estrutura em torno da banda. Foi um exercício de desapego,
pois deixar a banda que você criou, deu nome, abriu mão de muitas coisas por
ela não é fácil. Mas, ao mesmo tempo, era desafiador poder fazer algo fora da
banda. O engraçado é que pelo menos 4 músicas do disco já eram ensaiadas pelo
Tuatha pra um futuro disco (Pog mo Thoin,
The Keys to Given!, Ricorso e The
Last Of The Seven). Claro que essas músicas sofreram alterações e novos
arranjos, mas foram composta previamente pra figurar no 5º disco do Tuatha. O
título do álbum e a temática de algumas músicas remetem à obra “Finnegans Wake”
do James Joyce. O título caiu como uma luva, “The Seim Anew”, algo como ‘o
mesmo de/um novo”, uma forma de dizer que visitaríamos a antiga arte porém com
novas cores. Pra essa banda eu convidei um músico a que admiro muito e hoje sou
amigo que é o Khadhu Capanema do Cartoon. Este cara é fabuloso, canta demais,
toca demais, compõe demais e por aí vai. A ideia era ser uma banda com mais
discos, um progressivo trepassado pelo folk e com mais de um vocalista. Acabou
que rolou uma pressão pro Tuatha voltar, o que foi muito legal e o disco ficou
um pouco esquecido. Mas quando saiu foi muito massa pois o lançamos no Rock in
Rio, foi lançado no Canadá e, tirando a mixagem (que eu não gosto e creio que
devemos relançá-lo com uma nova mix), este é, se bobear, o disco que tem as
melhores músicas de minha carreira; pelo menos algumas delas.
Kernunna |
“Dawn of a
New Sun” (2015) – Tuatha de Danann:
Este foi o tão aguardado disco de retorno da banda, após onze
(!) anos sem nada inédito. Osso!!! O próprio título já dá a entender do que se trata,
a aurora de um novo sol. É o nosso disco com o melhor som, mixamos com um
engenheiro suíço que já fez Kreator, Eluveite, entre outros. Gravamos em
Varginha no meu estúdio, o Braia Studios, e tivemos tempo pra fazer do jeito
que queríamos. De alguma forma, este é pra mim o disco mais legal da banda. Há
canções que com certeza estão entre as minhas favoritas: We´Re Back, Rhymes Against Humanity, The Brave And The Herd e a
faixa título. A primeira faixa, We’re
Back, é quase uma oração que divaga sobre a própria magia da banda, o ‘elán’
por trás de tudo isso, Rhymes é uma
parceria com um de nossos mestres, o Martin Walkyier (ex-Skayclad, Sabbat) que
compôs, pra variar, uma letra estupenda. The
Brave And The Herd é bem celta e a letra fala de manipulação midiática e a Dawn of a New Sun foi feita pra minha
filha. É um disco muito especial que ainda tem The Craic, Sack of Stories... é fera!
Tuatha de Danann atual |
Valeu demais o espaço cedido!!! Baum de mai!
ResponderExcluirPerfeito! Tuatha é demais.. acompanho desde o início!
ResponderExcluirParabéns!
Sou suspeito por falar em Tuatha. Escuto desde sempre e tenho um filho de 6 anos q fica cantarolando "Believe: It's true!" e "Tan Pinga Ra Tan" por onde passa. Até as professoras da escolinha já vieram me perguntar que músicas eram essas.. Rsrs..
ResponderExcluirParabéns Brunão pelo sucesso e trajetória!
ResponderExcluir#valeutuatha