Foram oito anos de espera
por um disco de estúdio inédito e parece que os noruegueses do Dimmu Borgir, o ícone
máximo do Symphonic Black Metal, não consegue convencer a maioria dos seus fãs
há mais tempo ainda. Com “Eonian”, apesar da inovação nítida (que atrai novos
seguidores), a banda mantém a legião dividida. Mas é fato que a banda ainda
produz muita coisa boa, principalmente naquilo que propõe. Veja os comentários
da galera.
“Achei "Eonian"
mais espontâneo, mais solto. O "Abrahadabra" (2010) soava mecânico,
mas acho que foi por conta dos problemas de formação. Gostei bastante do disco.”
(Marcos Garcia, Heavy Metal Thunder – www.heavymthunder.blogspot.com.br)
“Eu curti pra caralho
esse álbum, épico e evitou firulas chatas.” (Rômel Santos, Dunna Records - https://www.facebook.com/DunnaRecords/)
“Esperava bem mais, não
gostei, está parecido com os disco do Samael.” (Tiago Pollin, leitor – Leme/SP)
“Cara, achei esse disco
um saco completo cara, na boa, tem momentos até interessantes, começa uns bons
riffs, mas depois, entra aquele teclado, puta merda, acaba com tudo, o disco
fica chato demais, não consegui curtir não, ouvi algumas vezes ele hein...”
(Augusto Junior, Portal do Inferno - http://www.portaldoinferno.com.br/)
“Achei que teclado demais
e muita música cadenciada. Dá pra gostar, mas tem que ouvir muito.” (Iza
Rodrigues, Menina Headbanger - http://meninaheadbanger.com.br/)
“Ouvi algumas coisas e
notei mudanças nas elaborações dos arranjos orquestrais, soam mais artificiais
mesmo (acho q foi por isso que o Augusto Junior não gostou, soa como arranjo de
música eletrônica em alguns momentos). E tem muito mais uso de corais nas
músicas. Acho que o budget deve ter sido
menor para contratar uma filarmônica, é época de vacas magras nas vendas de
CD's e os caras também não quiseram caprichar tanto no uso de VST'S de
orquestra realísticos, coisa que o Dream Theater, na figura de Jordan Rudess
por exemplo ou até mesmo nós do Imago Mortis somos especialistas.” (Alex
Vorhees, Imago Mortis - https://www.facebook.com/imagomortisband/)
“Rapaz, eu fiz força. Mas
não deu liga, xará! Mas sendo bem sincero foi nesse disco que saquei a raiz do
problema que vem acometendo o Dimmu nos últimos lançamentos.” (Vitor Caricati,
Overthrash - https://www.facebook.com/bandaoverthrash/)
“Vortex faz falta. O Borknagar
há uns três álbuns pra cá vem dando show com a entrada dele.” (Fernando Faria
Maciel, leitor – Paracatu/MG)
“Eu gostei de “Eonian”.
Tá mostrando um Dimmu Borgir mais direto, menos burocrático. O problema é
compará-lo com os trabalhos anteriores. Mas para a sonoridade que a banda tá se
propondo a fazer de uns 12 anos pra cá, tá ótimo.” (Bruno Rocha, Roadie Metal -
http://roadie-metal.com/)
“Acabei de ouvir heim,
padrão impecável ‘Dimmão Borgão’, fera mesmo esse disco, poucas bandas
conseguem a proeza de lançar 9 álbuns consecutivos excelentes. Isso sim é uma
banda ‘phoda’!!” (Zam Ferretti, leitor – Leme/SP)
“Eu particularmente não
gostei nem um pouco desse álbum. Nem do “Abrahadabra”.” (Brenda Pichoneri,
ex-Songs of Oblivion - https://www.facebook.com/songsofoblivion/)
“Pavoroso! Um disco que
distancia de vez a banda do Black Metal, mesmo que falemos de sua fase
contemporânea. Alguns riffs isolados são bons, mas nada além. Falta obscuridade
para ser um Dimmu Borgir e fez da banda uma espécie de Nightwish malzinho.
Triste! (risos)” (Heverton Souza, Roadie Crew - https://roadiecrew.com.br/)
“Nunca gostei, mas tinham
até bons momentos, mas nesse disco se transformaram em uma banda comum,
plastificada, sem peso algum. Perfeita a comparação do Heverton Souza. Não são
mais que um Nightwish malvado. Cansativo e chato, abandonaram de vez o estilo
que os consagrou. Fuja disso pra não passar raiva.” (Ricardo Leite Costa, Metal
Na Lata - http://metalnalata.com.br/site/)
“Longe, muito longe dos clássicos
da banda...” (Eduardo Garcia, leitor – São Caetano do Sul)
“Cheguei a postar algo
sobre esse disco e não mudo uma vírgula, não tem como comparar com nenhum disco
clássico da banda. Mas é um trabalho com bons momentos sim, nitidamente estão
se inclinando a tentar agregar mais fãs de estilos pouco similar ao estilo que
os consagraram, no caso o Black Metal e nisso não há mal algum, afinal é o
trabalho, sustento deles e pra se manter tem que "dançar" um pouco
conforme a música, aliás, conforme o mercado. Estamos cansados de saber que
toda essa indústria musical onde músicos, bandas , imprensa, produtores e etc,
acabaram por ter que se adaptar querendo ou não a essa realidade, porque quando
uma banda resolve seguir um outro caminho as pessoas descem o pau, não entendo
isso. Claro isso é só a minha visão sobre o assunto e gosto pessoal as vezes
não corresponde ao que um fã gostaria que uma das suas bandas preferidas
continuasse a seguir.” (Alexandre Pontes, As Dramatic Homage - https://www.facebook.com/AsDramaticHomage/)
“Eu gostei, bem diferente
do normal, mas bom, bem melhor que o anterior.” (Luis Evandro Cavalheiro
Moreira, leitor – São Gabriel/RS)
“É simplesmente o pior
disco da carreira da banda. Tenho a impressão de que só fizeram o disco para
cumprir tabela. O disco não tem nenhum feeling e nem obscuridade, passa longe
de ser Black Metal.” (Daniel Souza, The Black Spade - https://www.facebook.com/theblackspadefalange/)
“Já na primeira faixa me
lembrou o pavoroso penúltimo álbum do Morbid Angel. O lançamento do EP eu
gostei me lembrou bastante “Progenies...” que aumentou minha expectativa no
início, mas quando saiu ele por inteiro desanimou. Tiveram um hiato de 8 anos
quase e lançaram isso? Desastre e literalmente uma blasfêmia contra os lindos
álbuns anteriores. Mas como toda banda tem ponto baixo creio que este seja o
ponto baixo do Dimmu e espero que um próximo álbum eles inovem para o verdadeiro
Black Metal sinfônico.” (Wellington Penilha, fotógrafo - https://www.facebook.com/PenilhaFotografias)
“Achei um álbum criativo
e ousado, aliás, como o Dimmu Borgir sempre foi. Eles não se preocupam com seu
passado para elaborar seus novos trabalhos. Ainda acho que a essência do som
deles permanece. Mas analisando este álbum em relação à discografia, não creio
que seja um novo clássico. É um álbum "na média". Pessoalmente, gosto
mais dos dois primeiros.” (Bruno Rocha, Roadie Metal - http://roadie-metal.com/)
“Achei o disco bom, com
boa linha de orquestrações, mas o peso característico do Dimmu Borgir está bem
distante, eles estão em outros caminhos, soando mais sinfônico e deixando o
Black Metal de lado ( ou já deixou )!!!” (Joel Silva, leitor – São Paulo/SP)
“Fraco. Encheram de
corais desnecessários e perderam uma boa chance se arregaçar!” (Eduardo
Fernandes, leitor)
“Nunca fui tão fã da
banda, embora a habilidade e criatividade dos músicos seja inegável, ouvi
poucas vezes, não achei tão ruim quanto a maioria dos fãs achou. Porém, por não
conhecer tão bem a discografia da banda, pode ser que eu desconheça os melhores
trabalhos. Um ponto que pode ser ressaltado do álbum é a criatividade das
melodias.” (Alexandre Rodrigues, Crushing Axes - http://www.crushingaxes.com.br/)
“Assim como o anterior,
esse álbum é fraquíssimo. E isso só faz perceber a tremenda falta que o tecladista
Mustis e o baixista ICS Vortex faz à banda.” (Bruno Moura Dourado, leitor – São
Paulo/SP)
“Confesso que esperava
mais da banda depois desse hiato. “Eonian” é o trabalho mais fraco do Dimmu
Borgir na minha visão, mas eu como apreciador da banda eu gostei de algumas
faixas. A sinfonia da banda continua bem presente, mas nada que supere os
trabalhos magníficos da banda entre 1997 e 2007, o grande trabalho da banda nos
últimos anos ainda é o “Death Cult Armaggedom” (2003), depois da saída do
tecladista Mustiis e do baixista Vortex, o Dimmu perdeu um pouco da criatividade
coletiva, o cérebro da banda hoje é Thomas Galder.” (Bruno Raphaell, Desecrator
BR - https://www.facebook.com/DesecratorBR)
“Muito fraco...
irreconhecível.” (César Kross, leitor – Aracajú/SE)
“O nome desse álbum
deveria ser ‘ERRONIAN’.” (Osvaldo Magno, leitor – Olinda/PE)
* A seção InteraBanger do Blog Arte Metal, além de procurar inovar e
tirar o veículo de certa rotina, tem o intuito de interagir com o leitor,
músicos e especialistas no assunto sobre álbuns polêmicos ou não de bandas já
consagradas e relevantes. Outros assuntos relativos às bandas ‘mainstream’ (ou
nem tanto) também serão comentados esporadicamente.
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