(2017
– Nacional)
Independente
Banda nova na área. O Weakless Machine, banda
oriunda de Porto Alegre/RS, é formado atualmente por Jonathan Carletti (vocal),
Fernando Cezar Junior (guitarra) e Gustavo Razia (baixo), além do baterista
Luke Santos, que gravou o disco e deixou a banda.
A proposta gira em torno do Thrash Metal, mas a
banda não traz influências retro e rema pra frente. Adotando boas doses de
groove e uma ótima alternância de ritmos, o grupo consegue estabelecer uma
sonoridade pesada e cativante, que transborda energia.
Com uma produção excelente e atual, a cargo de
Renato Osório (Hibria), a banda consegue distribuir riffs que se tornam uma
massa sonora intensa e que se aliam a uma cozinha que dita um ritmo potente.
Tudo tendo à frente vocais ora semi-guturais ora limpos, que soam de acordo com
o que a música pede.
A faixa de abertura, que leva o nome do disco, é
surpreendente e uma das melhores músicas que surgiu no estilo nos últimos anos.
Lembra o atual Testament e mostra uma energia que leva o ouvinte a se
interessar pelo disco inteiro, além de possuir um ritmo meio abrasileirado.
Ainda pode-se destacar composições como Tarred
with the Same Brush, Kill e Tribal
Wars.
Uma bela estreia desses gaúchos, que conseguem
provar que o Metal moderno pode ser bacana sem soar forçado, além de garantir
qualidade em termos de músicas atuais. Como referência pode-se dizer que fãs do
já citado Testament (atual), Machine Head e Ektomorf irão curtir o trabalho.
9,0
Vitor
Franceschini
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