Não há dúvidas que de que o Comando Nuclear é uma das principais bandas, talvez a principal, a erguer a bandeira do Metal nacional oitentista. Não, eles não surgiram naquela época, aliás, muito depois, em 2004 mais precisamente. Portanto, o que se vê em Guerreiros Da Noite, seu segundo petardo, é uma ode à época que mais marcou a história do Metal nacional e mundial.
O sucessor de Batalhão Infernal (2006), mostra com muita garra e empenho o que era feito na década citada acima aliando-se ainda a recursos disponíveis nos dias atuais, como, por exemplo, uma melhor produção do que se era possível na época, não deixando seu som soar completamente datado. De qualquer forma, o Comando Nuclear, procurou manter-se fiel à sonoridade antiga, mas deixando mais nítido possível sem modernizar ou digitalizar a produção do trabalho.
Desde a capa, passando pelas letras (que são cantadas em português) e a já falada produção, tudo deixará o mais saudosista headbanger feliz e com seu grau de nostalgia mais elevado ainda.
O som pode ser tachado como datado ou pretensioso, isso será inevitável principalmente por parte da molecada que não se preocupa com as raízes do estilo, portanto é inegável a empolgação e fidelidade passada pelas músicas.
O som é clichê, mas seria impossível chegar a essa sonoridade sem o ser, porém, os caras fazem com muita competência. Ouça a faixa título, “Reféns Do Silêncio”, “Sombras Do Passado” e “Matar Ou Morrer” e saiba do potencial que o Metal nacional cantado em português possui. Ah! E tente não bangear!
NOTA 8
Vitor Franceschini
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