terça-feira, 6 de setembro de 2011

MINDFLOW - WITH BARE HANDS – 2011 – Nightmare Record



Na opinião deste humilde sujeito que vos escreve esta resenha o subgênero denominado Prog Metal não é dos mais atraentes, principalmente para não músicos, e soa um tanto quanto desgastado ultimamente.
Portanto o que se houve neste novo play dos paulistanos do Mindflow é um resgate dos valores que o estilo possui. Não que a sonoridade apresentada em Wiht Bare Hands irá mudar a história do Heavy Metal, mas sim mostrar que mesmo um estilo excessivamente técnico pode soar bem aos ouvidos de pessoas leigas ou que não possuam nenhum domínio sobre um instrumento musical.
O quinto full-leght da banda mostra que os caras atingiram certa maturidade, tanto nas composições quanto na execução das faixas, mostrando grande qualidade em tudo que compõe o material.
Em primeiro lugar, mesmo contendo 14 faixas, o disco não soa cansativo em momento algum. Em segundo lugar a banda, mesmo possuindo técnica apuradíssima, não exagera nas firulas, tanto que a maior faixa tem pouco mais de seis minutos, ou seja, seria a menos longa de uma banda convencional de Prog Metal.
O Mindflow foi primoroso ao aliar a seu som elementos de Hard Rock e Pop o que deixou suas composições muito instigantes e acessíveis, sem soar piegas e, muito menos, desconexas.
A regularidade do disco impressiona, com faixas que se superam a cada audição mais atenta. Porém há grandes destaques no disco, faixas com cara de hits mesmo. Grandes exemplos são “Break Me Out” que abre o disco de forma magistral e possui um refrão pegajoso, “Breakthrough” que possui todas as características que o estilo pede, “Corrupetd” com seu peso ímpar, “Lethal” e suas quebradas insanas além de vocais guturais muito bem encaixados e “Thruth Into This This Game” e seus ótimos arranjos e solos de guitarra.
O vocalista Danilo Herbert está com a voz tinindo e seu timbre meio rouco só colabora com a sonoridade da banda. Rodrigo Hidalgo na guitarra acertou nos timbres e executa ótimos solos e a cozinha formada por Ricardo Winandy no baixo e Rafael Pensado na bateria possui técnica pura e muita pegada.
O trabalho ainda conta com uma bela arte gráfica com cores que fogem do padrão do estilo, mas cria uma nova essência para o Prog Metal. Enfim, excelente!
NOTA 9,5
Vitor Franceschini

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