segunda-feira, 10 de outubro de 2011

SYMPHONY X – “ICONOCLAST” – 2011 – Laser Company



O Symphony X é uma das primeiras bandas ao lado do Dream Theater a dar uma nova roupagem ao Prog Metal e assim conseguiu consolidar seu nome no Metal mundial. Desde “The Divine Wings Of Tragedy” de 1997 a banda tem apresentado este som característico que temos encontrado em seus últimos álbuns e neste grandioso “Iconoclast”. A evolução da banda de lá pra cá, de álbum em álbum, é latente, mas os elementos que compõem sua música continuam intactos, portanto melhor produzidos e com muito mais coesão. Talvez isso se mostre devido à formação atual da banda estar junta há 11 anos.
“Iconoclast” já se inicia de forma épica com a bela e longa faixa título que já mostra todo este estilo característico do grupo. O peso, que é o principal elemento da banda e a difere de todas as outras do estilo, continua em vigor com os belos riffs e solos do líder Michael Romeo muito bem executados.
Levada nervosa tem “Dehumanized”, com a cozinha cheia de pegada e uma bela interpretação de Russel Allen com seu timbre a lá Ronnie James Dio. Aliás, como Allen está cantando neste álbum e como está gordo também!
Não querendo destacar todos os setores da banda, mas o tecladista Michael Pinella, o baixista Mike Lepond e o baterista Jason Rullo podem ser coadjuvantes na hora de compor, portanto na execução são monstros também. As linhas de teclados estão muito bem encaixadas, ouça “Children Of A Faceless God”, e a cozinha do Symphony X nunca teve tanta pegada como neste álbum.
“When All Is Lost” é outro destaque do disco. Uma semi-balada épica, progressiva e muito bem composta com o instrumental matando a pau e confirmando toda a coesão que a banda mostra com mais um show de Allen nos vocais.
Esta versão que recebi do trabalho é especial e conta com três músicas extras que entrariam fácil no álbum simples. O destaque vai para “The Lord Of Chaos” e sua ótima melodia e refrão.
O trabalho gráfico do disco ficou perfeito com um encarte que dá até medo de folhear de tão delicado. A única ressalva fica por conta de algumas músicas soarem homogêneas demais, o que não voga muito aqui. Muito bom!
NOTA 8,5
Vitor Franceschini

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