É tão prazeroso resenhar o novo álbum dos mestres do Gore/Death Metal quanto saber que os caras estão de volta firmes e fortes. E mais prazeroso ainda é ouvir um disco que prioriza as raízes da banda, sem soar datado e tendo novos e poucos elementos que só faz melhorar o som da banda.
“Macabre Eternal” tem como grande diferencial a capa, que é muito bem feita e foge um pouco do sarcasmo da banda. Este é apenas o 4º full lenght do Autopsy (se bem que os caras lançaram vários EP’s e compilações) em mais de 20 anos de carreira.
Como dito no primeiro parágrafo a sonoridade matem-se praticamente a mesma e as duas primeiras composições “Hand Of Darkness” e “Dirty Gore Whore” abrem o disco comprovando isso. Um som direto, com cozinha pesadíssima e belos solos de guitarra.
O diferencial fica pelos músicos mostrarem mais técnica do que no começo de carreira (algo natural, diga-se de passagem) e as músicas estarem mais compridas, com uma média de cinco minutos cada. Outro grande destaque são algumas influências Doom Metal (sim, isso mesmo) como em “Always About To Die” e “Bridge Of Bones”, ambas com grande influência de Black Sabbath no instrumental.
A longuíssima “Sadistic Gratification” surpreende pelo nível técnico, sem deixar de soar gore e não ser cansativa apesar de seus mais de onze minutos. O legal é que as composições continuam com aquele clima sarcástico, principalmente pelos vocais dos fundadores Chris Reifert (vocal/bateria) e Eric Cutler (vocal/guitarra) – completam a formação Danny Coralles (guitarra) e Joe Allen (baixo, ex-Abscess).
Um álbum que irá agradar em cheio os fãs da velha escola do Death/Gore e irá angariar, sem sombras de dúvidas, novos seguidores desta instituição do Metal extremo mundial.
NOTA 8,5
Vitor Franceschini
Nenhum comentário:
Postar um comentário