O que dizer da Dorsal Atlântica? Simplesmente uma das bandas pioneiras do Metal nacional, em especial o Thrash Metal, que influenciou e influencia dezenas de bandas, dentre elas a maior banda de Metal brasileira de todos os tempos, sim, o Sepultura. Max Cavalera faz questão de afirmar isso!
“Terrorism Alive” é trazido de volta pela Shinigami Records, que o fez muito bem, por sinal. O trabalho foi gravado na turnê do álbum “Straight” (1996 – último álbum de inéditas da banda), num show capitado em Fortaleza/CE em 1998. Na época a Dorsal contava com o lendário Carlos ‘Vândalo’ Lopes (vocal/guitarra), Alexandri Faria (baixo) e Guga (bateria).
O disco destila praticamente todos os clássicos, passando por todas as fases da banda. São 18 composições que contam muito bem a história do grupo. “Sign Of Times”, “Velhice”, “Caçador Da Noite”, “Thy Kingdom Come”, “Take Time” e “Guerrilha” estão todas ali, acompanhadas de outros hinos do Metal nacional, que soam atuais até os dias de hoje.
Mesmo com a gravação um tanto quanto tosca e embolada (a produção ficou a cargo do próprio Carlos) faixas memoráveis não perdem o brilho de forma alguma. O som direto, na cara, sem quase nenhum discurso demonstra uma energia que apenas a Dorsal sabia expelir no palco, vide o momento de “Vitória”, um convite inevitável ao pogo.
A versão ainda conta com duas faixas bônus: “Extreme Conditions” e “Carniceria”, também ao vivo, além de encarte diferente do original. Um depoimento de Sebastião Oliveira no encarte resume bem o que a Dorsal Atlântica significa para milhares de headbangers brasileiros.
8 Vitor Franceschini
Dorsal não é moda
ResponderExcluirDorsal é foda!!!!!