Não é novidade que o
Thrash e o Hard Rock estão nas raízes musicais americanas. Pois bem, a novidade
é fazer uma mescla dos dois estilos dentro de uma banda, que mostra bastante
originalidade e coragem em difundir um trabalho bastante impactante e de forma
cuidadosa para que pudesse sair de forma clara, sem se perder dentro daquilo
que pretende passar para o ouvinte.
Em seu segundo disco, o
Kill Ritual mostra sua identidade bastante curiosa. Passando entre Kreator, se esbarram
em um Winger, batem de frente com o Machine Head e encostam no Stryper. A banda
mostra sim um som poderoso, com riffs bem cadenciados, um vocal agudo com
bastante potência e variado, bateria trabalhando a todo vapor fazendo uma bela
cozinha com o baixo.
A faixa título The Eyes of Medusa inicia o compilado
com um belo riff, acompanhado de uma bateria veloz e com excelentes viradas,
com um vocal alternado que mostra bastante versatilidade. Hair Trigger tem uma pegada bem Hard ‘oitentista, com riffs
grudentos e um trabalho bastante marcante dos backings dando um excelente
apoio.
Never
Get Me mostra a mesma pegada da anterior, mas com um
grande destaque da cozinha que está bastante evidente. Ride
Into The Night já mostra
uma pegada Thrash ‘old school’. Weight
Of The World apresenta um vocal diferente e com mais
agressividade, arriscando bem o agudo em alguns trechos.
Just
Another Sin nos dá a entender que é hora de acalmar
os ânimos com uma bela intro de violão e voz, engano! Entra em seguida um belo
riff com um destaque mais evidente da cozinha que mostra um bom trabalho do
baixista. Música bem trabalhada e merece uma atenção especial por conter
excelentes variações de voz, solo bem executado e também por ser um som bem
marcante.
Encerrando o disco com Agenda 21 podemos constatar que a banda
conseguiu mostrar um som inovador e bem interessante, arriscando bem em estilos
distintos, mas que se usados com sabedoria, se torna empolgante e mágico.
8,0
Leandro
Fernandes
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