terça-feira, 17 de junho de 2014

Kill Ritual – “The Eyes of Medusa” – 2014 – Golden Core Records (Importado)

Não é novidade que o Thrash e o Hard Rock estão nas raízes musicais americanas. Pois bem, a novidade é fazer uma mescla dos dois estilos dentro de uma banda, que mostra bastante originalidade e coragem em difundir um trabalho bastante impactante e de forma cuidadosa para que pudesse sair de forma clara, sem se perder dentro daquilo que pretende passar para o ouvinte.

Em seu segundo disco, o Kill Ritual mostra sua identidade bastante curiosa. Passando entre Kreator, se esbarram em um Winger, batem de frente com o Machine Head e encostam no Stryper. A banda mostra sim um som poderoso, com riffs bem cadenciados, um vocal agudo com bastante potência e variado, bateria trabalhando a todo vapor fazendo uma bela cozinha com o baixo.

A faixa título The Eyes of Medusa inicia o compilado com um belo riff, acompanhado de uma bateria veloz e com excelentes viradas, com um vocal alternado que mostra bastante versatilidade. Hair Trigger tem uma pegada bem Hard ‘oitentista, com riffs grudentos e um trabalho bastante marcante dos backings dando um excelente apoio.

Never Get Me mostra a mesma pegada da anterior, mas com um grande destaque da cozinha que está bastante evidente. Ride Into The Night já mostra uma pegada Thrash ‘old school’. Weight Of The World apresenta um vocal diferente e com mais agressividade, arriscando bem o agudo em alguns trechos.

Just Another Sin nos dá a entender que é hora de acalmar os ânimos com uma bela intro de violão e voz, engano! Entra em seguida um belo riff com um destaque mais evidente da cozinha que mostra um bom trabalho do baixista. Música bem trabalhada e merece uma atenção especial por conter excelentes variações de voz, solo bem executado e também por ser um som bem marcante.

Encerrando o disco com Agenda 21 podemos constatar que a banda conseguiu mostrar um som inovador e bem interessante, arriscando bem em estilos distintos, mas que se usados com sabedoria, se torna empolgante e mágico.


8,0

Leandro Fernandes



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