quinta-feira, 16 de outubro de 2014

InteraBanger



A nova seção do Blog Arte Metal, InteraBanger, além de procurar inovar e tirar o veículo de certa rotina, tem o intuito de interagir com o leitor, músicos e especialistas no assunto sobre álbuns polêmicos ou não de bandas já consagradas e relevantes.

O Torture Squad lançou o álbum “Esquadrão de Tortura” no final do ano passado. O disco marca uma nova trajetória da banda, pois é o primeiro sem o vocalista Vitor Rodrigues (Voodoopriest) e a estreia do guitarrista André Evaristo nos vocais. Uma mudança drástica, mas que mantém a essência da banda. O disco é conceitual e aborda os ‘anos de chumbo’ no Brasil durante a ditadura militar. Deu o que falar e dividiu opiniões. É a primeira banda brasileira na seção e com mais comentários até então, o que é muito bom.




“Achei excelente. A maior mudança está realmente na voz, menos brutal, mas cheia de energia e pegada, de qualquer forma. As músicas, riffs e bateras continuam com a alta qualidade já esperada. Aprovadíssimo!” (André Delacroix, baterista do Metalmorphose)

“Excelente esse play, não fica devendo nada para nenhum dos outros plays deles.” (Rafael de Toledo Pizza – Leitor -  Noise Pub Rock Shop, Jaboticabal/SP)

“Bom disco, ótimas composições, uma boa temática. A única coisa que deixou a desejar um pouco, em minha opinião, foi o vocal, pra mim Vitor Rodrigues era bem melhor.” (Lucca Ferreira – Leitor)

“Um excelente disco, a saída do Vitor deixou uma lacuna evidente na banda, mas por outro lado a banda conseguiu lançar um álbum conceitual que na minha opinião é um dos melhores da banda. Se o Vitor estivesse no vocal ia ser o álbum perfeito, pois o grupo em si está mais entrosado do que nunca...” (Narz Aria Harzvog, leitor – São Paulo/SP)

“Estranhei MUITO a diferença de vocal... Não só por ter mudado a pessoa em si, mas também porque a diferença de timbre e técnica é gritante! Então só consegui ouvir uma vez. Preciso escutar mais pra ter uma opinião mais concreta, mas a primeira vista não me agradou muito.” (Ryan Lopez, vocalista da banda Black Laguna)

“Aprendi a gostar do Torture há pouco tempo e já sou fã dessa banda. Adoro... tive a oportunidade de conhecê-los no aeroporto aonde trabalho e foram super atenciosos comigo. Amo.” (Simone Assis, leitora – Campinas/SP)

“Analisando friamente e como um fã assumido da banda, acho que a falta de Vítor Rodrigues é nitidamente sentida nesse álbum. Por mais que o André se esforce e faça um excelente trabalho, ele possui características muito diferentes das de Vitor. Essas diferenças ficam evidenciadas principalmente quando se trata das famosas alternâncias entre o vocal rasgado (mais gritado) para o grave (gutural) que ocorriam de forma natural nos álbuns anteriores e nesse "Esquadrão de Tortura" são bem tímidas. Apesar desse porém, não estamos falando de qualquer banda e sim do grande Torture Squad. As composições são ótimas e pelas diferenças vocais a banda pendeu um pouco mais para o Thrash do que para o Death Metal. Decisão bem acertada, pois as características de André são bem propícias ao estilo. Com toda certeza, é um trabalho de transição, mas que mostra que o velho Torture ainda está bem vivo e os próximos álbuns têm tudo para ser um ponto evolutivo na carreira do grupo. Não traço nenhum tipo de comparação com nenhum dos antigos trabalhos, pois penso que se trata de uma nova fase. Me
agradou e ponto. Vida longa ao Torture e que continuem nos presenteando com a qualidade costumeira de sempre!” (Fabio Reis, Mundo Metal)



“Eu encaro como uma nova banda. Pra mim as composições estão bem firmes com o novo vocal, investido mais no Thrash mesmo. Lógico que o Vitor teria feito mais variações, mas isso é bom por um lado que atrai um público que não curte gutural.” (Diego Thrashwölf, vocalista e guitarrista da banda Attomic Soldier)

“Pra mim é assim, o instrumental ficou do caralho, porém o vocal deixou um pouco a desejar. Mas tenho a mesma visão do Fabio, devemos encarar esse play como um trabalho de transição.” (Leonardo Aguiar, leitor – Batatais/SP)

“Acho muito bom esse CD. Bem gravado, bem tocado, com grandes riffs. A ideia de fazer um CD conceitual sobre a ditadura é muito importante também.” (Alfred Dreyfus, Coletivo Catarse)

“Achei um ótimo play, mesmo sendo um trio deixou alguns discos no chinelo. A parte negativa é que possui músicas longas que deixa um pouco cansativo.” (Diego Périco, leitor – São Sebastião da Grama/SP)

“Num gostei do vocal. Antes era mais dinâmico e trabalhado (o que era o diferencial da banda na minha opinião) agora está reto, está normal, de resto está legal...” (Felipe Giacomelli, leitor, ex-baixista da banda Maithungh)

“Eu achei que este um disco faz jus à discografia dos caras. O instrumental continua ‘cabuloso’ e intrincado. O vocal do Evaristo vem da escola alemã de Thrash e achei interessante. Achei um disco mais orgânico que o “Aequilibrium” (2010)” (Vitor Caricati, guitarrista da banda Seattle Dead Idols)

“Trabalho novo deles está ótimo. Um som bem diferente do que de costume, excelente.” (Lucas Henrique, leitor, Araraquara/SP)

“Realmente a pegada está um pouco mais "tranquila", mas nada que tire o mérito de uma banda com bastante identidade. Muito bom e recomendado. A agressividade permanece.” (Leandro Fernandes, colaborador do blog Arte Metal)

“Tive a oportunidade de ver um show deles ao vivo uns 2 meses atrás e o ao vivo está animal! Isso eu posso dizer.” (Matheus Gomes, leitor – São Paulo/SP)

“Eu achei muito bom. Nada a declarar. Sou fã demais do Amílcar (melhor batera de Metal do Brasil) achei foda o álbum.” (Gustavo Felipe Silva, leitor – Ribeirão das Neves/MG)

“Bom, sinceramente o álbum não está ruim, pois digamos que não saiu do contexto da banda, esse álbum pode ser marcante pois é o primeiro da banda em que tem letras em português e uma delas tem a participação do grande João Gordo.” (Rogerio MrRock, leitor – Praia Grande/SP)

“Achei um bom álbum, produção bacana, bons riffs e bons timbres. Mas só. Achei o vocal bastante fraco e chato de ouvir. Ainda acho o “Hellbound” (2008) o ápice do Torture, e o Mauricio Nogueira faz uma falta gigante na banda, os riffs dele davam muita personalidade.” (Guilherme Festinalli, baterista da banda Rotten Filthy)


“Uma pegada mais Thrash direta. O vocal de André Evaristo não é tão potente e diverso quanto ao do Vitor, mas mesmo assim acrescentou sua identidade ao som. E a temática abordada no trabalho ficou demais! Um grande trabalho de pesquisa. Bom disco.” (Ricardo Leite Costa, colunista do Música e Cinema - http://musicaecinema.com/)

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