A nova seção do Blog
Arte Metal, InteraBanger, além de procurar inovar e tirar o veículo de certa
rotina, tem o intuito de interagir com o leitor, músicos e especialistas no
assunto sobre álbuns polêmicos ou não de bandas já consagradas e relevantes.
O Torture Squad lançou
o álbum “Esquadrão de Tortura” no final do ano passado. O disco marca uma nova
trajetória da banda, pois é o primeiro sem o vocalista Vitor Rodrigues
(Voodoopriest) e a estreia do guitarrista André Evaristo nos vocais. Uma
mudança drástica, mas que mantém a essência da banda. O disco é conceitual e
aborda os ‘anos de chumbo’ no Brasil durante a ditadura militar. Deu o que
falar e dividiu opiniões. É a primeira banda brasileira na seção e com mais
comentários até então, o que é muito bom.
“Achei excelente. A
maior mudança está realmente na voz, menos brutal, mas cheia de energia e
pegada, de qualquer forma. As músicas, riffs e bateras continuam com a alta
qualidade já esperada. Aprovadíssimo!” (André Delacroix, baterista do
Metalmorphose)
“Excelente esse play,
não fica devendo nada para nenhum dos outros plays deles.” (Rafael de Toledo
Pizza – Leitor - Noise Pub Rock Shop,
Jaboticabal/SP)
“Bom disco, ótimas
composições, uma boa temática. A única coisa que deixou a desejar um pouco, em
minha opinião, foi o vocal, pra mim Vitor Rodrigues era bem melhor.” (Lucca
Ferreira – Leitor)
“Um excelente disco, a
saída do Vitor deixou uma lacuna evidente na banda, mas por outro lado a banda
conseguiu lançar um álbum conceitual que na minha opinião é um dos melhores da
banda. Se o Vitor estivesse no vocal ia ser o álbum perfeito, pois o grupo em
si está mais entrosado do que nunca...” (Narz Aria Harzvog, leitor – São
Paulo/SP)
“Estranhei MUITO a
diferença de vocal... Não só por ter mudado a pessoa em si, mas também porque a
diferença de timbre e técnica é gritante! Então só consegui ouvir uma vez.
Preciso escutar mais pra ter uma opinião mais concreta, mas a primeira vista
não me agradou muito.” (Ryan Lopez, vocalista da banda Black Laguna)
“Aprendi a gostar do
Torture há pouco tempo e já sou fã dessa banda. Adoro... tive a oportunidade de
conhecê-los no aeroporto aonde trabalho e foram super atenciosos comigo. Amo.”
(Simone Assis, leitora – Campinas/SP)
“Analisando friamente e
como um fã assumido da banda, acho que a falta de Vítor Rodrigues é nitidamente
sentida nesse álbum. Por mais que o André se esforce e faça um excelente
trabalho, ele possui características muito diferentes das de Vitor. Essas
diferenças ficam evidenciadas principalmente quando se trata das famosas
alternâncias entre o vocal rasgado (mais gritado) para o grave (gutural) que
ocorriam de forma natural nos álbuns anteriores e nesse "Esquadrão de
Tortura" são bem tímidas. Apesar desse porém, não estamos falando de
qualquer banda e sim do grande Torture Squad. As composições são ótimas e pelas
diferenças vocais a banda pendeu um pouco mais para o Thrash do que para o
Death Metal. Decisão bem acertada, pois as características de André são bem
propícias ao estilo. Com toda certeza, é um trabalho de transição, mas que
mostra que o velho Torture ainda está bem vivo e os próximos álbuns têm tudo
para ser um ponto evolutivo na carreira do grupo. Não traço nenhum tipo de
comparação com nenhum dos antigos trabalhos, pois penso que se trata de uma
nova fase. Me
agradou e ponto. Vida
longa ao Torture e que continuem nos presenteando com a qualidade costumeira de
sempre!” (Fabio Reis, Mundo Metal)
“Eu encaro como uma
nova banda. Pra mim as composições estão bem firmes com o novo vocal, investido
mais no Thrash mesmo. Lógico que o Vitor teria feito mais variações, mas isso é
bom por um lado que atrai um público que não curte gutural.” (Diego Thrashwölf,
vocalista e guitarrista da banda Attomic Soldier)
“Pra mim é assim, o
instrumental ficou do caralho, porém o vocal deixou um pouco a desejar. Mas
tenho a mesma visão do Fabio, devemos encarar esse play como um trabalho de
transição.” (Leonardo Aguiar, leitor – Batatais/SP)
“Acho muito bom esse
CD. Bem gravado, bem tocado, com grandes riffs. A ideia de fazer um CD
conceitual sobre a ditadura é muito importante também.” (Alfred Dreyfus,
Coletivo Catarse)
“Achei um ótimo play,
mesmo sendo um trio deixou alguns discos no chinelo. A parte negativa é que
possui músicas longas que deixa um pouco cansativo.” (Diego Périco, leitor –
São Sebastião da Grama/SP)
“Num gostei do vocal. Antes
era mais dinâmico e trabalhado (o que era o diferencial da banda na minha
opinião) agora está reto, está normal, de resto está legal...” (Felipe
Giacomelli, leitor, ex-baixista da banda Maithungh)
“Eu achei que este um
disco faz jus à discografia dos caras. O instrumental continua ‘cabuloso’ e
intrincado. O vocal do Evaristo vem da escola alemã de Thrash e achei
interessante. Achei um disco mais orgânico que o “Aequilibrium” (2010)” (Vitor
Caricati, guitarrista da banda Seattle Dead Idols)
“Trabalho novo deles
está ótimo. Um som bem diferente do que de costume, excelente.” (Lucas
Henrique, leitor, Araraquara/SP)
“Realmente a pegada
está um pouco mais "tranquila", mas nada que tire o mérito de uma
banda com bastante identidade. Muito bom e recomendado. A agressividade
permanece.” (Leandro Fernandes, colaborador do blog Arte Metal)
“Tive a oportunidade de
ver um show deles ao vivo uns 2 meses atrás e o ao vivo está animal! Isso eu
posso dizer.” (Matheus Gomes, leitor – São Paulo/SP)
“Eu achei muito bom.
Nada a declarar. Sou fã demais do Amílcar (melhor batera de Metal do Brasil)
achei foda o álbum.” (Gustavo Felipe Silva, leitor – Ribeirão das Neves/MG)
“Bom, sinceramente o
álbum não está ruim, pois digamos que não saiu do contexto da banda, esse álbum
pode ser marcante pois é o primeiro da banda em que tem letras em português e
uma delas tem a participação do grande João Gordo.” (Rogerio MrRock, leitor –
Praia Grande/SP)
“Achei um bom álbum,
produção bacana, bons riffs e bons timbres. Mas só. Achei o vocal bastante
fraco e chato de ouvir. Ainda acho o “Hellbound” (2008) o ápice do Torture, e o
Mauricio Nogueira faz uma falta gigante na banda, os riffs dele davam muita
personalidade.” (Guilherme Festinalli, baterista da banda Rotten Filthy)
“Uma pegada mais Thrash
direta. O vocal de André Evaristo não é tão potente e diverso quanto ao do
Vitor, mas mesmo assim acrescentou sua identidade ao som. E a temática abordada
no trabalho ficou demais! Um grande trabalho de pesquisa. Bom disco.” (Ricardo
Leite Costa, colunista do Música e Cinema - http://musicaecinema.com/)
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